Pequim — InkDesign News — O presidente chinês, Xi Jinping, fez críticas indiretas às políticas comerciais do governo americano, na sua primeira declaração pública após um acordo temporário entre Estados Unidos e China, durante um evento em Pequim.
Panorama econômico
A reunião de cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a China destacou as tensões comerciais globais exacerbadas por medidas protecionistas. As políticas de aumento de tarifas aplicadas pela administração de Donald Trump foram diretamente mencionadas, refletindo um cenário de incertezas no comércio internacional. Xi enfatizou a necessidade de cooperação entre os países, afirmando que a “intimidação e hegemonismo só levam ao auto isolamento”, sugerindo um movimento contra o unilateralismo e em favor de alianças mais fortes.
Indicadores e análises
O acordo comercial entre as duas nações estipula uma redução das tarifas em 115 pontos percentuais, uma medida que poderia diminuir as tarifas chinesas de 30% para 10% nos produtos americanos. Dados apresentados por Xi informam que o comércio entre a China e a América Latina superou os US$ 500 bilhões no último ano. “Diante da onda crescente do unilateralismo e do protecionismo, a China está pronta para juntar as mãos com seus parceiros da América Latina e Caribe” (“Diante da onda crescente do unilateralismo e do protecionismo, a China está pronta para juntar as mãos com seus parceiros da América Latina e Caribe”).
Impactos e previsões
As declarações de Xi e Lula, presentes no evento, indicam um movimento em direção a um fortalecimento de laços comerciais e estratégicos na região. Com o crescente fluxo de comércio entre os dois lados, especialistas preveem que a China se manterá como um parceiro vital para os países latino-americanos. Além disso, a promessa de eliminar a necessidade de vistos para algumas nações pode abrir novas oportunidades de negócios e intercâmbio cultural.
Os próximos desdobramentos podem incluir medidas adicionais de estímulo ao comércio entre a China e seus parceiros na América Latina, refletindo um esforço coletivo para mitigar os impactos das tarifas e fortalecer a integração regional.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)
