- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Ciência & Exploração

Astrônomos identificam química formadora de nuvens em anã marrom de 10 bilhões de anos

- Publicidade -
- Publicidade -

São Paulo — InkDesign News — Astrônomos anunciaram a descoberta de silano (SiH4), metano (CH4) e água (H2O) na atmosfera do anão marrom WISEA J153429.75-104303.3, marcando a primeira detecção deste gás em um objeto astronômico.

Contexto da descoberta

O anão marrom, apelidado de “O Acidente”, localizado a cerca de 50 anos-luz da Terra na constelação de Libra, pode ter se formado entre 10 e 12 bilhões de anos atrás, tornando-o um dos mais antigos já descobertos. A descoberta foi impulsionada pelo projeto de ciência cidadã Backyard Worlds: Planet 9, onde W1534 foi primeiramente avistado em 2020.

Métodos e resultados

A investigação começou com o astrônomo Sandy Leggett do NOIRLab, que obteve imagens no infravermelho próximo de W1534 usando o telescópio Gemini South no Chile. Isso permitiu a estimativa de tempo de exposição necessária para observações mais profundas com o Telescópio Espacial James Webb. Dr. Aaron Meisner declarou:

“W1534 é extremamente fraco, e o Gemini South é o único telescópio terrestre capaz de detectá-lo até agora.”
(“W1534 is extremely faint, and Gemini South remains the only ground-based telescope that’s so far been able to detect it.”)

— Aaron Meisner, Astrônomo, NOIRLab

Os dados obtidos confirmaram a presença de silano na atmosfera do anão marrom, que foi elusivo nas atmosferas de gigantes gasosos, como Júpiter e Saturno.

Implicações e próximos passos

A presença de silano sugere que em objetos muito antigos, o silício pode se ligar ao hidrogênio para formar moléculas leves que alcançam as camadas superiores da atmosfera. Isso contrasta com a formação mais recente, como a de Júpiter e Saturno, onde o silício se liga ao oxigênio, criando moléculas mais pesadas. A descoberta não apenas confirma as teorias sobre a formação de nuvens nos gigantes gasosos, mas também oferece insights sobre como a formação primordial influencia a composição atmosférica dos planetas. Dr. Jackie Faherty comentou que,

“Às vezes, são os objetos extremos que nos ajudam a entender o que está acontecendo nos normais.”
(“Sometimes it’s the extreme objects that help us understand what’s happening in the average ones.”)

— Jackie Faherty, Pesquisadora, Museu Americano de História Natural

Essa pesquisa pode revolucionar nossa compreensão das atmosferas de exoplanetas e anões marrons, destacando a diferença entre mundos formados bilhões de anos atrás e aqueles que se formaram em períodos mais recentes.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

- Publicidade -
- Publicidade -

Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

Artigos relacionados

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

0 Comentários
Mais votado
mais recentes mais antigos
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
- Publicidade -
Botão Voltar ao topo
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
Fechar

Adblock detectado

Olá! Percebemos que você está usando um bloqueador de anúncios. Para manter nosso conteúdo gratuito e de qualidade, contamos com a receita de publicidade.
Por favor, adicione o InkDesign News à lista de permissões do seu adblocker e recarregue a página.
Obrigado pelo seu apoio!