
São Paulo — InkDesign News —
A startup nuclear Deep Fission anunciou uma nova abordagem em energia renovável ao entrar no mercado por meio de uma fusão reversa, levantando $30 milhões para o desenvolvimento de pequenos reatores nucleares.
Tecnologia renovável
A proposta da Deep Fission envolve a construção de reatores nucleares cilíndricos, que serão enterrados a uma profundidade de um milha em buracos de 30 polegadas. Esta técnica visa abordar preocupações relacionadas a derretimentos e ataques terroristas, comuns nos reatores convencionais.
“Estamos buscando resolver vários problemas associados aos reatores atuais.”
(“We’re looking to solve several problems associated with current reactors.”)— Nome, Cargo, Deep Fission
Redução de CO₂
Os reatores possuem uma capacidade de 15 megawatts e utilizam água pressurizada para refrigeração, semelhante à utilizada em submarinos nucleares e em várias usinas. Com este design, a empresa espera minimizar as emissões de carbono relacionadas à geração de energia e contribuir para uma matriz energética mais sustentável.
“Queremos garantir uma nova onda de energia nuclear que seja segura e eficiente.”
(“We want to ensure a new wave of nuclear energy that is safe and efficient.”)— Nome, Cargo, Deep Fission
Casos de uso
No início de 2025, a Deep Fission firmou um acordo com a desenvolvedora de data centers Endeavor para construir 2 gigawatts de reatores subterrâneos. Este tipo de energia pode ser especialmente útil no fornecimento de energia estável em regiões com alta demanda tecnológica.
Com os 30 milhões obtidos na fusão reversa, a startup espera iniciar a operação de seu primeiro reator até julho de 2026. No entanto, o cenário torna-se desafiador, pois os custos de relatórios regulatórios da SEC agravam a situação financeira de uma empresa que opera em um setor de alta exigência.
Impactos futuros
O lançamento da Deep Fission indica uma tendência no setor energético, onde inovações nucleares podem desempenhar um papel crucial na transição para uma economia de baixo carbono. Com a crescente pressão por soluções de energia sustentável, é essencial monitorar como iniciativas como essa poderão afetar as políticas energéticas e o futuro da sustentabilidade.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)