
Brasília — InkDesign News — O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta terça-feira (6) que não existem discussões no governo, ao menos envolvendo o Tesouro, sobre reajuste de benefícios sociais, alinhando o debate público às regras fiscais vigentes no país.
Panorama econômico
Em meio a um cenário global marcado por volatilidades econômicas e pressões fiscais internas, o governo brasileiro mantém um olhar disciplinado sobre as finanças públicas. A recuperação fiscal ainda em curso enfrenta desafios estruturais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a dinâmica previdenciária, que demandam cautela na formulação de políticas sociais. O secretário ressaltou que qualquer debate sobre política pública será conduzido “dentro das regras fiscais existentes”.
Indicadores e análises
Segundo Ceron, o resultado fiscal até abril revela um progresso interessante, com o país se aproximando de um superávit primário no acumulado de 12 meses. Ainda na avaliação do secretário, o relatório bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, previsto para 22 de maio, poderá indicar necessidade de contingenciamento ou bloqueio, admitindo, porém, a possibilidade de ambos. Tais medidas refletem a prudência diante de fatores de incerteza econômica.
“Mesmo no acumulado de 12 meses, nós estamos quase no superávit primário no acumulado”
(“Even in the accumulated 12 months, we are almost at primary surplus in the accumulated period”)— Rogério Ceron, Secretário do Tesouro Nacional
Impactos e previsões
O endurecimento das regras fiscais e a ausência de concessões imediatas em benefícios sociais apontam para um ajuste rigoroso dos gastos públicos, que poderá influenciar diretamente o consumo das famílias e a confiança da indústria nacional. A expectativa do governo é entregar um resultado fiscal próximo do centro da meta, que para este ano busca zerar o déficit público, indicando compromisso com a estabilidade econômica e o controle da inflação e juros.
“Hoje não há nenhuma discussão, pelo menos que tenha qualquer tipo de participação do Tesouro Nacional, de qualquer tipo de discussão acerca de reajuste de benefícios sociais”
(“Today there is no discussion, at least involving the National Treasury, about any kind of discussion regarding the adjustment of social benefits”)— Rogério Ceron, Secretário do Tesouro Nacional
Em síntese, a prudência fiscal permanece como pilar fundamental da política econômica brasileira neste momento, diante da necessidade de balancear compromissos sociais e sustentabilidade das contas públicas. O acompanhamento próximo dos indicadores fiscais e de receita seguirá como prioridade para a formulação de estratégias adequadas nas próximas etapas. Confira mais análises em nossa seção de economia.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)