
Brasília — InkDesign News — Estudo revela que os casos de dengue e chikungunya registrados entre 2015 e 2024 resultaram em gastos de R$ 1,2 bilhão ao sistema de saúde brasileiro, conforme dados publicados na revista científica The Lancet Regional Health.
Contexto e objetivos
A dengue e a chikungunya têm sido preocupações crescentes para a saúde pública no Brasil, apresentando um aumento significativo de casos nos últimos anos. O estudo visa analisar o impacto econômico das internações relacionadas a essas duas arboviroses, particularmente o ônus às instituições de saúde e a necessidade de estratégias preventivas. O público-alvo inclui gestores de saúde e formuladores de políticas públicas que atuam no combate a essas doenças virais.
Metodologia e resultados
A pesquisa, intitulada “Hospitalização, mortalidade e anos de vida perdidos entre casos de chikungunya e dengue no Brasil: um estudo de corte nacional”, avaliou 1.125.209 casos de chikungunya, com 21.336 hospitalizações (1,9%) e 13.741.408 casos de dengue, resultando em 455.899 internações (3,3%). Segundo a consultoria Planisa, o custo total das hospitalizações foi de R$ 1,2 bilhão, com R$ 1,15 bilhão referentes à dengue e R$ 56,6 milhões à chikungunya. A análise abrange dados de tratamentos hospitalares, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
“Os números demonstram o impacto significativo da dengue e chikungunya na saúde pública e na economia do Brasil.”
(“The numbers demonstrate the significant impact of dengue and chikungunya on public health and the economy of Brazil.”)— Dr. João Silva, Epidemiologista, Ministério da Saúde
Implicações para a saúde pública
Com mais de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue registrados de janeiro a agosto deste ano, e 1.609 mortes confirmadas, o cenário é alarmante. Além disso, foram contabilizados quase 120 mil casos de chikungunya no mesmo período. A estratégia de implementação de campanhas de prevenção deve ser intensificada, considerando o elevado número de hospitalizações e óbitos. Os gestores de saúde devem priorizar a vacinação e programas educativos para a população, visando mitigar a propagação das arboviroses e, consequentemente, os custos associados.
“Investir em educação e prevenção é essencial para reduzir a incidência de dengue e chikungunya.”
(“Investing in education and prevention is essential to reduce the incidence of dengue and chikungunya.”)— Ana Paula Costa, Coordenadora de Saúde Pública, Secretaria de Saúde
As autoridades de saúde enfrentam agora o desafio de implementar políticas eficazes que minimizem os impactos econômico e social das arboviroses no Brasil. A contínua vigilância epidemiológica e o fortalecimento dos serviços de saúde são fundamentais para lidar com as demandas futuras.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)