
Berlim — InkDesign News — A Ecosia, um mecanismo de busca sem fins lucrativos, apresentou uma proposta audaciosa para se tornar o “administrador” do navegador Chrome do Google por 10 anos, destacando seu compromisso com a sustentabilidade e a luta contra a mudança climática.
Tecnologia renovável
A Ecosia, que já utiliza a infraestrutura do Google para seu mecanismo de busca, propõe investir bilhões em projetos de meio ambiente, como o plantio de árvores e a proteção de florestas. A empresa já possui parcerias com comunidades e ONGs em mais de 35 países, doando milhões por mês para iniciativas ambientais.
“Não é absurdo, certo?”
(“It’s not absurd, right?”)— Christian Kroll, CEO, Ecosia
A proposta surge no contexto de uma decisão judicial que determina que o Google possui um monopólio ilegal em busca e publicidade digital. A Ecosia afirma que, sob sua administração, o Chrome poderia gerar até US$ 1 trilhão nos próximos 10 anos, muito mais do que o valor estimado na proposta de venda.
Redução de CO₂
Proteger florestas e implementar tecnologias de IA verde são algumas das estratégias que a Ecosia planeja utilizar. O foco está em reduzir emissões de carbono e promover um futuro mais sustentável, evitando que a receita gerada pelo Chrome permaneça nas mãos de grandes empresas de tecnologia.
“Temos um histórico de tornar o possível, possível.”
(“We hold a track record of making possible things possible.”)— Christian Kroll, CEO, Ecosia
A Ecosia oferece controle sobre 60% da receita gerada pelo navegador, com 40% sendo repassados ao Google. Este modelo busca não só a viabilidade financeira, mas também um impacto positivo real no clima global.
Casos de uso
Os projetos delineados incluem o financiamento de iniciativas de reflorestamento, que podem resultar em uma significativa absorção de CO₂, além de esforços para responsabilizar poluidores. A empresa já administra um navegador baseado no motor de código aberto Chromium, que apoia sua proposta.
Com a crescente pressão por políticas sérias de sustentabilidade, a ideia de uma gestão mais responsável do Chrome pode abrir portas para práticas mais verdes na indústria tecnológica.
É crucial que futuras políticas considerem alternativas aos tradicionais métodos de venda e cisão, para garantir que as inovações em tecnologia não sacrifiquem o meio ambiente em nome do lucro.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)