
São Paulo — InkDesign News — No dia 20 de agosto, a superfície do Sol apresentou duas erupções de prominências, eventos que foram aclamados como alguns dos mais impressionantes do Ciclo Solar 25, capturados com clareza pelo Observatório Solar Dinâmico da NASA e o instrumento GOES-SUVI da NOAA.
Detalhes da missão
A primeira erupção ocorreu na borda sudeste do Sol, e foi seguida por uma segunda erupção notável algumas horas depois, desta vez na borda nordeste. As imagens foram coletadas em tempo real, permitindo que os cientistas analisassem a dinâmica e a estrutura das erupções. Ambas as erupções resultaram em ejeções de massa coronal (CME) que se dispersaram no espaço, com a primeira sendo elogiada por sua impressionante estrutura e nuvens de plasma sendo lançadas a milhares de quilômetros por hora.
Tecnologia e objetivos
Os instrumentos utilizados, como o Solar Dynamics Observatory e o LASCO coronagraph da sonda SOHO, estão na vanguarda da observação solar. Eles permitem um monitoramento detalhado de fenômenos magnéticos que influenciam a atividade solar. “A extensão e a beleza dessas erupções são verdadeiramente notáveis em termos de dinâmica solar,” observou o físico solar Ryan French.
“Uma erupção impressionante de plasma filamento de manhã! Este tipo de evento pode causar forte atividade auroral se direcionado à Terra, mas, infelizmente, este não foi o caso.”
(“A stunning eruption of filament plasma from the sun this morning! This size of event can cause strong aurora activity if directed towards Earth, but alas — this one was not.”)— Ryan French, Físico Solar
Próximos passos
Com a detecção dessas erupções, astrofísicos planejam um aprofundamento nas análises de suas estruturas internas e em como elas interagem com o campo magnético solar. Embora nenhuma dessas ejeções esteja em rota de colisão com a Terra, a troca de informações entre cientistas globais continua a ser crucial para o entendimento dos fenômenos solares. Jure Atanackov, um caçador de auroras, impressionou-se com a beleza das CME:
“Faz tanto tempo que não vemos uma CME tão bonita como esta. Que beleza… se estivesse orientada para nós, provavelmente estaríamos olhando para uma tempestade geomagnética severa.”
(“It has been such a long time since we have seen a beautiful CME like this one. What a beauty… If it were oriented towards us, we would be likely looking at an incoming severe geomagnetic storm.”)— Jure Atanackov, Caçador de Aurora
A importância dessas observações não se limita a um espetáculo visual; elas são fundamentais para o avanço do conhecimento humano sobre as forças que moldam nosso sistema solar e que, eventualmente, podem influenciar a vida na Terra.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)