
São Paulo — InkDesign News — Em uma interessante pesquisa realizada em julho de 2025, a sonda Psyche da NASA capturou imagens da Terra e da Lua a uma distância de aproximadamente 290 milhões de km, proporcionando uma nova perspectiva sobre nosso planeta e seu satélite natural.
Contexto da descoberta
A sonda Psyche tem como objetivo principal estudar um asteroide metálico que leva o mesmo nome, localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Esta missão representa a primeira vez que um asteroide com mais metal do que rocha ou gelo será analisado detalhadamente. Lançada em 13 de outubro de 2023, a sonda está programada para começar a explorar o asteroide em agosto de 2029.
Métodos e resultados
As câmeras gêmeas da Psyche realizaram longas exposições para capturar diversas imagens da Terra e da Lua. Segundo a equipe científica, “a cor e a forma do espectro de um corpo planetário podem revelar detalhes sobre sua composição” (
“A cor e a forma do espectro de um corpo planetário podem revelar detalhes sobre o que ele é feito.”
(“The color and shape of a planetary body’s spectrum can reveal details about what it’s made of.”)— Membros da equipe científica da Psyche
). As imagens foram utilizadas para calibrar o instrumento de imagem da sonda, permitindo comparações com dados anteriores de outros corpos celestes, como Vesta e a Lua.
Implicações e próximos passos
A análise do asteroide Psyche é de grande interesse para os cientistas, pois pode oferecer novas informações sobre a formação de planetas rochosos com núcleos metálicos, como a Terra. O próximo grande marco para a sonda será o sobrevoo de Marte em maio de 2026, que permitirá utilizar a gravidade do planeta como uma catapulta para seguir em direção ao asteroide Psyche.
“Estamos em bom andamento e tudo está funcionando bem,”
(“We are up and running, and everything is working well.”)— Dr. Bob Mase, Gerente de Projeto da missão na NASA
A equipe continuará a testar o magnetômetro e outros instrumentos a cada seis meses, garantindo que os dados coletados sejam precisos.
Essa pesquisa não apenas amplia nosso conhecimento sobre os asteroides, mas também estabelece bases para futuras investigações sobre a formação do nosso sistema solar.
Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)