
Baikonur, Cazaquistão — InkDesign News — A Rússia lançou o Bion-M No. 2, um satélite biossatélite, em 20 de agosto de 2023, a partir do Cosmódromo de Baikonur, transportando 75 camundongos e 1.000 moscas da fruta em uma missão destinada a estudar os efeitos da microgravidade e da radiação cósmica.
Detalhes da missão
O Bion-M No. 2 decolou às 15:13 UTC, projetando uma trajetória que permitirá que a carga útil circule a Terra por um período de 30 dias. A missão inclui, além dos roedores e insetos, diversos microrganismos, culturas celulares e sementes de plantas. Os profissionais envolvidos na pesquisa buscam entender as reações biológicas e fisiológicas dos organismos em ambiente espacial.
Tecnologia e objetivos
Equipado para coletar dados durante sua órbita, o Bion-M No. 2 representa um avanço nas missões de biomedicina espacial. Com uma nova órbita que atravessa os polos, a exposição à radiação cósmica será significativamente maior, em comparação ao seu antecessor, o Bion-M No. 1, lançado em 2013. Como destacado, “Esta missão permitirá estudar como os diversos organismos — e simulações de solo lunar e rocha também enviadas — foram afetados pela microgravidade e radiação”
(“This mission will allow us to study how the various organisms — and simulated lunar soil and rock also launched — were affected by microgravity and radiation”). — Anatoly Zak, Especialista em Espaço, RussianSpaceWeb.com
Próximos passos
Após o retorno programado da cápsula à Terra, os pesquisadores analisarão detalhadamente as amostras e dados coletados, em um esforço colaborativo que pode contribuir para futuras missões a locais distantes, incluindo à Lua. “Estamos preparando nossa infraestrutura para a exploração humana de ambientes espaciais profundos”
(“We are preparing our infrastructure for human exploration of deep space environments”). — Fonte anônima, Insituto de Problemas Médicos e Biológicos
A missão Bion-M No. 2 tem implicações significativas no avanço da pesquisa espacial, aprimorando o entendimento dos efeitos do ambiente cósmico sobre organismos vivos e auxiliando no planejamento da exploração lunar e, potencialmente, de Marte.
Fonte: Space.com – Space & Exploração