
São Paulo — InkDesign News — O design contemporâneo desponta com inovações que repensam a experiência humana em ambientes extremos, como o espaço. O conceito de nave espacial Diana-I, desenvolvido por John Lightbody, evidencia essa tendência ao transformar a vivência interplanetária em um espaço acolhedor e funcional.
Design de produto
A Diana-I apresenta uma proposta única de arquitetura espacial, que visa criar um lar em vez de um simples meio de transporte. A nave é equipada com um sistema propulsor que utiliza uma enorme vela solar, eliminando a necessidade de combustíveis fósseis. Essa abordagem inova ao “capturar a luz do sol em vez de depender do vento” (“catching sunlight instead of wind”), promovendo uma nova era de viagens espaciais sustentáveis.
Lightbody explora a estética japonesa, integrando elementos como assentos seiza na cabina, que favorecem um ambiente medativo e harmonioso. Essa escolha estilística visa criar um espaço que mitiga os efeitos psicológicos do isolamento durante longas jornadas.
Inovação e materiais
Os interiores da Diana-I não são apenas projetados para funcionalidade, mas também para o bem-estar dos passageiros. O galley, que faz referência à cultura nórdica de spas, oferece um espaço acolhedor com uma cozinha totalmente equipada, banheiro e uma área para refeições. Essas características foram pensadas para que os viajantes tenham “uma verdadeira experiência de lar” (“a true home experience”).
Os materiais utilizados buscam uma estética mais natural, com madeiras e texturas que contrastam com o plástico estéril comumente encontrado em naves espaciais. Essa escolha reflete um desejo de criar espaços que ressoem com uma visão de mundo mais sustentável e consciente.
Sustentabilidade e impacto
Diana-I não se limita a ser uma simples nave; é um símbolo de uma nova abordagem em viagens espaciais, priorizando experiências humanas. A universalidade de seu compartimento de acoplamento garante compatibilidade com estações espaciais, tornando-a uma opção prática tanto para viagens de lazer quanto para missões de trabalho.
“Explorar o cosmos deve ser uma experiência mais próxima de um lar do que um mero desafio” (“exploring the cosmos should feel less like an ordeal and more like coming home”) comentou Lightbody em relação ao seu conceito.
Em conclusão, o design da Diana-I não apenas redefine a viagem espacial, como também antecipa um futuro onde o conforto e a sustentabilidade são prioridades. À medida que a exploração do espaço avança, inovações como essa estarão na vanguarda da experiência habitacional no cosmos.
Fonte: (yankodesign – Design)