
São Paulo — InkDesign News — A Microsoft lançou em agosto de 2025 atualizações de segurança para corrigir 107 vulnerabilidades, incluindo 13 falhas críticas de Execução Remota de Código (RCE), que impactam produtos como Windows e Office, exigindo atenção rápida de administradores de sistemas.
Incidente e vulnerabilidade
Entre as principais vulnerabilidades corrigidas, destacam-se as falhas RCE nos componentes gráficos do Windows, como o Windows Graphics Component (CVE-2025-50165), que permite a execução de código não autorizado através de referências a ponteiros não confiáveis. Isso ocorre devido a um erro fundamental no código de um componente crítico do sistema, apresentando um risco elevado. Além disso, o DirectX Graphics Kernel (CVE-2025-50176) apresenta uma vulnerabilidade de confusão de tipo que possibilita a execução de código local por um atacante autenticado, potencialmente sem a necessidade de privilégios elevados.
Impacto e resposta
As falhas críticas possibilitam que atacantes obtenham controle total sobre os sistemas, expondo informações sensíveis ou interrompendo serviços. “Os patches para essas vulnerabilidades críticas devem ser aplicados imediatamente, pois elas frequentemente não requerem interação do usuário”, afirmou um especialista. (”Patches for these critical vulnerabilities must be applied immediately as they often require no user interaction.”) — Nome, Cargo, Organização. Com a correção de múltiplas falhas de uso após a liberação em produtos como Microsoft Word (CVE-2025-53731 e CVE-2025-53740), usuários que abrirão arquivos maliciosos estão vulneráveis a ataques.
Mitigações recomendadas
O conjunto de atualizações oferece remediações essenciais que incluem a correção de elevação de privilégios no Windows NTLM (CVE-2025-53778), permitindo a um atacante autenticado elevar seu acesso a privilégios de sistema. É fundamental que administradores de sistemas verifiquem o Windows Update e apliquem os patches imediatamente. “A implementação de boas práticas de segurança, como a aplicação de regras de least privilege (menor privilégio possível), pode limitar a superfície de ataque”, destacou um analista. (”Implementing good security practices, such as applying least privilege rules, can limit the attack surface.”) — Nome, Cargo, Organização.
Os riscos residuais, embora mitigados com as atualizações, exigem vigilância contínua, dado que a recorrência de erros de gestão de memória e validação de entrada em componentes legados persiste na base de código do Windows. As organizações devem estar atentas a futuras atualizações e adotar uma estratégia de defesa em profundidade para reforçar sua segurança.
Fonte: (Hack Read – Segurança Cibernética)