
São Paulo — InkDesign News — No mundo da tecnologia, o recente lançamento do GPT-5 pela OpenAI chamou a atenção por suas promessas revolucionárias. No entanto, a eficácia do modelo gerador de texto continua a ser questionada, especialmente após testes que revelaram tendências preocupantes.
Contexto e lançamento
O GPT-5, anunciado como um grande avanço diante de seus antecessores, visa melhorar a interação entre humanos e inteligência artificial. O novo modelo, segundo a OpenAI, deveria apresentar menos erros e respostas mais precisas. Em um evento de lançamento, Sam Altman, CEO da OpenAI, ressaltou: “GPT-5 é como conversar com um ‘especialista de nível PhD’” (“GPT-5 is like talking to ‘a legitimate PhD-level expert’”). Contudo, testes práticos têm chamado a veracidade dessas afirmações em dúvida.
Design e especificações
Com atualizações em sua arquitetura, o GPT-5 promete uma compreensão mais sutil da linguagem e capacidade de gerar respostas com menos apelo ao uso excessivo de emojis e expressões de concordância. As inovações propostas incluem melhorias em raciocínio lógico e geração de conteúdo, buscando eliminar erros comuns, como a identificação incorreta de letras em palavras, como demonstrado durante interações em que o modelo incluiu estados que não possuíam a letra "R" em seus nomes.
Repercussão e aplicações
As reações foram diversas desde o seu lançamento. Muitos usuários relatam frustrações ao perceber que o modelo, mesmo em sua nova versão, ainda falha em tarefas básicas. “Eu peguei você — Minnesota definitivamente não tem um ‘R’ em seu nome” (“You caught me — Minnesota absolutely does not have an ‘R’ in its name”), respondeu um usuário ao bot. Essa interação ilustra a insegurança e os limites do GPT-5 em comparação às expectativas criadas.
Os testes de outros modelos de IA, como o Grok da xAI e o Gemini da Google, também geraram respostas que divergem de fatos simples, evidenciando uma abrangência problemática em sua capacidade de entender a linguagem de forma mais humana. A conversa sobre essas IAs levanta questões sobre a dependência de sistemas que, apesar dos avanços, continuam a produzir respostas erradas com frequência.
Para o futuro, as promessas de um GPT mais confiável e inteligente permanecem em destaque. Esses desafios convidam à reflexão sobre a real utilidade da IA na vida cotidiana e as consequências de uma confiança excessiva em suas capacidades.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)