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Justiça

Samarco reabre programa de indenização após sentença

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Mariana — InkDesign News —

A mineradora Samarco reabriu o Programa Indenizatório Definitivo (PID) para as vítimas do rompimento da barragem de Mariana em 2015, com adesão aberta até 14 de setembro de 2023. A decisão foi anunciada em 1º de setembro, após recomendação do Ministério Público Federal.

Contexto jurídico

O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, resultou na morte de dezenove pessoas e causou impactos severos nas comunidades locais e ao meio ambiente. A Samarco, em parceria com a Vale e a BHP, é responsabilizada pelos danos. Desde então, o PID tem se tornado um ponto focal nas discussões sobre indenização, envolvendo não apenas essas empresas, mas também a Fundação Renova e órgãos jurídicos.

Argumentos e precedentes

A reabertura do programa atendeu solicitações de órgãos públicos, que argumentam que muitos atingidos não conseguiram se cadastrar adequado devido a incertezas em relação às cláusulas contratuais. Segundo o Ministério Público, “há atingidos que não lograram sucesso em realizar o cadastro tempestivamente” por dificuldades de compreensão das propostas. Para participar, os interessados devem ter mais de 16 anos na data do rompimento e apresentar documentos específicos, incluindo comprovante de residência e procuração.

A indenização é de R$ 35 mil em parcela única para cada indivíduo ou empresa.
(“The compensation is R$ 35,000 in a single installment for each individual or company.”)

— Samarco, Nota Oficial

Além dos acordos realizados anteriormente, os que recusaram propostas anteriores poderão aderir novamente, observando um novo prazo de 15 dias a partir do recebimento da notificação.

Impactos e desdobramentos

A nova fase do PID não é apenas uma tentativa de remediar os prejuízos individuais, mas também uma forma de minimizar a responsabilidade legal das mineradoras frente a ações em tribunais internacionais. Judiciários de outros países, como a Holanda e a Inglaterra, já estão analisando processos contra as empresas. Um dos escritórios britânicos, por exemplo, alega que as mineradoras “agiram de maneira coordenada para sabotar os direitos dos atingidos”.

A Justiça Federal em Minas Gerais tem analisado cláusulas contratuais relacionadas aos escritórios de advocacia que representam os atingidos, considerando-as abusivas.
(“Federal Justice in Minas Gerais has analyzed contractual clauses related to the law firms representing the victims, deeming them abusive.”)

— Juízo da 13ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte

As consequências dessa nova abertura podem ser significativas para a negociação dos direitos dos atingidos, podendo levar a uma reavaliação das estratégias legais coletivas e individuais na busca por justiça e reparação.

Com os novos desenvolvimentos, as mineradoras e a sociedade civil elevarão suas vozes em busca de um caminho que possa, finalmente, proporcionar soluções satisfatórias para um dos mais trágicos desastres ambientais da história do Brasil.

Fonte: Agência Brasil – Justiça

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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