
São Paulo — InkDesign News — O uso de inteligência artificial (IA), especialmente em visualização de dados, tem se tornado uma ferramenta crucial para empresas na era digital. Com o advento de agentes autônomos capazes de transformar dados em insights visuais, a competitividade no mercado ganha uma nova dimensão.
Tecnologia e abordagem
A startup chinesa Manus oferece uma solução inovadora para a visualização de dados, permitindo que usuários simplesmente carreguem arquivos CSV e descrevam o que desejam em linguagem natural. O sistema utiliza uma combinação de aprendizado de máquina e gramáticas de visualização para limpar e apresentar dados de forma interativa. Este método contrasta com soluções tradicionais como o Excel, que exigem manipulação manual considerável.
Aplicação e desempenho
Testes realizados com datasets corrompidos mostraram que, embora Manus seja mais eficiente do que o ChatGPT em lidar com dados desorganizados, ambos ainda não são adequados para apresentações em nível executivo. No caso de manus, a conversão de um conjunto de dados e a geração de um gráfico consumiu cerca de 4 minutos, enquanto o ChatGPT completou o mesmo em menos de um minuto, mas com representações imprecisas.
A ferramenta de autocorreção do Manus lidou melhor com dados problemáticos, embora nunca detalhe os passos de limpeza aplicados.
(“The Manus agent never surfaces cleaning steps it applies.”)— Autor Anônimo, Analista
Impacto e mercado
O avanço dos dados em tempo real e a conectividade contínua em plataformas de BI aumentam a pressão sobre ferramentas como Manus. Grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, estão integrando soluções de visualização diretamente em suas infraestruturas corporativas, o que potencializa a análise de dados em tempo real e mantém a segurança da informação.
Limitada a arquivos CSV e sem integração com bancos de dados como Snowflake ou BigQuery, a Manus destaca-se por sua facilidade de uso, mas enfrenta desafios significativos em termos de transparência de auditoria e flexibilidade no exporte de dados. “As empresas precisam de um histórico de transformações para garantir a confiabilidade das análises”, afirma um especialista em IA.
Com a crescente demanda por soluções que priorizem a integridade dos dados, ferramentas nativas de armazéns de dados, como o Google Gemini e o Microsoft Copilot, prometem substituir gradualmente a dependência de ferramentas como o Excel.
A busca por ferramentas capazes de integrar visualizações robustas e auditáveis será essencial para as empresas que desejam permanecer competitivas no mercado.
Fonte: (VentureBeat – AI)