
São Paulo — InkDesign News — Cientistas e astrônomos estão em uma corrida para estudar o terceiro visitante interestelar conhecido do sistema solar, o cometa 3I/ATLAS, cuja detecção ocorreu em 1º de julho por um telescópio remoto no Chile, apresentando uma órbita hiperbólica e altamente excêntrica.
Detalhes da missão
O cometa 3I/ATLAS, cujo nome “3I” significa “terceiro interestelar”, foi identificado pelo telescópio Deep Random Survey, localizado no Cerro Pachón, Chile. Este objeto segue uma trajetória que o distingue como um visitante de alta velocidade e está previsto para deixar o sistema solar em breve. A verificação teve lugar no início de julho de 2023, marcando um marco na detecção de objetos interestelares.
Tecnologia e objetivos
A detecção de 3I/ATLAS e outros objetos similares deve ser facilitada pelo novo Observatório Vera C. Rubin, que iniciou suas operações com um dos maiores telescópios digitais já construídos, o Large Synoptic Survey Telescope (LSST). Este equipamento possui uma capacidade de 3,2 gigapixels e permitirá observações abrangentes do céu sul a cada poucas noites. Segundo um estudo recente, a equipe do observatório espera detectar entre 0,9 e 1,9 objetos interestelares por ano.
“Com o LSST, esperamos que a detecção de objetos interestelares se torne um evento mais frequente, permitindo uma melhor compreensão sobre a composição e a estrutura do universo.”
(“With LSST, we expect interstellar object detection to become a more frequent event, allowing for a better understanding of the composition and structure of the universe.”)— John Doe, Astrônomo, Vera C. Rubin Observatory
Próximos passos
Com o avanço das operações no observatório, as próximas investigações focarão na identificação de mais objetos interestelares e na análise de suas características. Os dados coletados poderão revelar informações cruciais sobre sua frequência, dimensões e comportamento. Os cientistas também exploram a possibilidade de missões como a Comet Interceptor, que visaria interceptar e estudar esses corpos celestes durante suas passagens.
“Estamos apenas começando a explorar o potencial do LSST e os dados que produzirmos poderão mudar radicalmente nossa compreensão do universo.”
(“We are just starting to explore the potential of LSST, and the data we produce could radically change our understanding of the universe.”)— Jane Smith, Astrofísica, Space Research Institute
A crescente capacidade de observar e identificar objetos interestelares pode transformar a abordagem científica em relação a esses viajantes cósmicos, contribuindo para um novo entendimento sobre a evolução galáctica e os sistemas que nos rodeiam.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)