Genebra — InkDesign News — A aplicação de robôs para inspeção e manutenção remota em ambientes perigosos tem avançado com tecnologias que combinam sensoriamento preciso, controle teleoperado e aprendizado de máquina para garantir operações seguras e eficazes.
Tecnologia aplicada
O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) desenvolve sistemas robóticos para manutenção remota no complexo de aceleradores de partículas. Sob a liderança de Mario Di Castro, especialista em engenharia eletrônica e robótica, a equipe foca em robôs equipados com sensores avançados para operação em ambientes de radiação e condições adversas. Os robôs utilizam sensores de alta precisão para monitoramento remoto e atuadores mecânicos controlados por algoritmos de movimento preciso.
“A seção é responsável pelo design, construção, instalação, operação e manutenção de sistemas robóticos usados para manutenção remota no complexo de aceleradores do CERN.”
(“The section is responsible for the design, construction, installation, operation and maintenance of robotic systems used for remote maintenance at the CERN accelerator complex.”)— Mario Di Castro, Líder da seção de Mecatrônica, Robótica e Operações, CERN
Desenvolvimento e testes
Os robôs passam por rigorosos testes em ambientes controlados que simulam as condições reais do CERN, incluindo exposição a radiações e atmosferas confinadas. O controle teleoperado é aprimorado com aprendizado de máquina para melhorar a autonomia e a precisão dos movimentos em tarefas complexas, reduzindo o tempo de resposta e aumentando a segurança dos operadores humanos.
“Nossos interesses de pesquisa incluem tele-robótica, aprendizado de máquina e controle de movimento preciso em ambientes hostis.”
(“Our research interests include tele-robotics, machine learning, and precise motion control in harsh environments.”)— Mario Di Castro, Líder da seção de Mecatrônica, Robótica e Operações, CERN
Impacto e aplicações
Essas tecnologias têm potencial para ampliar a autonomia de inspeção e manutenção em instalações industriais altamente perigosas, estendendo a vida útil dos equipamentos e reduzindo a exposição humana a riscos. Com o avanço contínuo, os próximos passos incluem maior integração entre sistemas autônomos e controle remoto para ambientes ainda mais complexos e ameaçadores.
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Fonte: (Robohub – Robótica & Automação)
