
Zurique — InkDesign News — Robôs microscópicos e sistemas automatizados estão sendo desenvolvidos para melhorar o transporte de medicamentos e diagnósticos médicos em ambientes difíceis, integrando tecnologias avançadas de controle magnético e microengenharia.
Tecnologia aplicada
No laboratório Responsive Biomedical System Lab da ETH Zürich, liderado pela professora Simone Schuerle, são desenvolvidos sistemas biomédicos em nano e microscale destinados à superação de limitações no transporte de drogas. A pesquisa foca no uso de microrrobôs controlados magneticamente que permitem manipulação sem fio precisa em ambientes biológicos.
A spin-off MagnebotiX, cofundada por Schuerle, desenvolve sistemas eletromagnéticos que possibilitam o controle remoto de microrrobôs para aplicações de diagnóstico e terapia. Estes dispositivos incorporam sensores miniaturizados e atuadores magnéticos para realizar movimentos específicos, garantindo alta precisão e eficiência em escala microscópica.
Desenvolvimento e testes
Os microrrobôs do laboratório são testados em variados ambientes simulados que imitam condições biológicas complexas, como tecidos médios e fluidos corporais. O sistema utiliza algoritmos avançados de controle para ajustar parâmetros em tempo real, mantendo a resposta rápida e o posicionamento exato durante intervenções.
“Um dos principais focos da nossa pesquisa atual é enfrentar limitações na entrega de medicamentos através de transporte magneticamente aprimorado e escalável.”
(“One major focus of her current research is addressing limitations in drug delivery through scalable magnetically enhanced drug transport.”)— Simone Schuerle, Professora Assistente, ETH Zürich
Impacto e aplicações
Essas tecnologias têm potencial significativo para transformar procedimentos médicos, especialmente em tratamentos que requerem alta precisão e minimamente invasivos, como terapias direcionadas contra tumores ou infecções localizadas. A automação do transporte e liberação de fármacos em microescala pode reduzir efeitos colaterais e aumentar a eficácia dos medicamentos.
O próximo passo inclui aprimorar a autonomia dos microrrobôs, aumentar seu tempo de operação e ampliar a integração com sistemas de imagem para monitoramento durante o uso clínico. Estas inovações prometem impacto direto na indústria farmacêutica e em protocolos hospitalares.
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Fonte: (Robohub – Robótica & Automação)