
São Paulo — InkDesign News — Cientistas da NASA descobriram que compartimentos semelhantes a células, conhecidos como vesículas, podem se formar nos lagos de Titã, a maior lua de Saturno. Essas vesículas são necessárias para a formação dos precursores das células vivas.
Detalhes da missão
A missão Dragonfly da NASA será enviada a Titã em 2028, com chegada prevista para 2034. Essa aeronave rotativa nuclear irá explorar a química prebiótica e a habitabilidade na lua saturnina, buscando entender os processos que podem indicar a origem da vida.
Tecnologia e objetivos
O veículo será equipado com instrumentos avançados para análise química e geológica do ambiente de Titã. “Estamos empolgados com essas novas ideias porque podem abrir novas direções na pesquisa de Titã e podem mudar como nós pesquisamos por vida em Titã no futuro.”
(“We’re excited about these new ideas because they can open up new directions in Titan research and may change how we search for life on Titan in the future.”)— Conor Nixon, Cientista, NASA Goddard
Próximos passos
A equipe teorizou que as vesículas podem se formar quando gotas de spray do mar são lançadas na atmosfera por gotículas de metano que caem na superfície dos lagos. Com superfícies do mar cobertas por camadas de amfifilos — moléculas que possuem extremidades que repelem e atraem água — o processo de formação das vesículas é radicalmente diferente no ambiente de Titã. “A existência de qualquer vesícula em Titã demonstraria um aumento na ordem e complexidade, condições necessárias para a origem da vida.”
(“The existence of any vesicles on Titan would demonstrate an increase in order and complexity, which are conditions necessary for the origin of life.”)— Conor Nixon, Cientista, NASA Goddard
Esses estudos e investigações futuras buscarão desvendar os mistérios de como a vida emergiu na Terra enquanto exploram novas possibilidades de vida em ambientes extraterrestres. Com a aproximação da missão Dragonfly, o conhecimento sobre Titã e suas possibilidades de abrigar vida será ampliado significativamente.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)