
São Paulo — InkDesign News — Brian Singerman, ex-GP do Founders Fund, e Lee Linden, cofundador e sócio-gerente da Quiet Capital, estão em busca de mais de US$ 500 milhões para um novo fundo chamado GPx. Segundo fontes próximas ao seu plano, uma parte significativa desse montante, possivelmente até 50%, virá de Peter Thiel, cofundador do Founders Fund.
Tamanho da rodada
GPx adota uma estratégia em duas frentes. A firma investirá aproximadamente 20% do capital em fundos geridos por VCs emergentes que focam em startups em pre-seed e seed stage; o restante será destinado a parcerias com gestores emergentes em investimentos de estágio mais avançado, provavelmente nas rodadas de Série B.
“GPx está adotando elementos de um modelo de fundo de fundos, onde uma parte do capital é alocada em uma carteira de outros fundos.”
— Brian Singerman, Ex-GP, Founders Fund
Investidores
Esse modelo de fundo de fundos, embora menos comum, oferece aos parceiros limitados uma forma conveniente de acessar firmas menos conhecidas. No entanto, tem o desvantagem de taxas em camada dupla: as cobradas pelo fundo de fundos e aquelas dos gestores subjacentes. Com o capital levantado por firmas de fundo de fundos atingindo o menor nível em 16 anos, Singerman e Linden acreditam que suas marcas pessoais, redes únicas e uma estratégia que é apenas parcialmente um fundo de fundos incentivarão os parceiros limitados a investirem no GPx.
“Estamos apostando que a próxima geração de investidores de VC identificará e apoiará muitas startups promissoras em estágio inicial.”
— Lee Linden, Cofundador, Quiet Capital
O GPx pode ter identificado uma oportunidade, pois muitos investidores de grandes fundos estão se afastando das grandes máquinas para iniciar seus próprios negócios de investimento, onde podem ser mais ágeis e especializados. GPx pretende que essa nova abordagem promova a co-liderança em investimentos de estágio mais avançado nas empresas de portfólio de maior sucesso dos gestores emergentes.
Com o capital do GPx, os fundos emergentes terão a oportunidade não apenas de exercer seus direitos de manutenção de participação nas rodadas de financiamento, mas também de liderar uma rodada de estágio mais avançado. Os gestores emergentes frequentemente tentam usar direitos de pro-rata em rodadas posteriores, mas os tamanhos de seus fundos muitas vezes limitam sua capacidade de manter sua participação nas empresas de destaque. Essa situação leva pequenos VCs a buscar veículos de propósito especial (SPVs), que são processos demorados.
Os recursos levantados pelo GPx deverão ser utilizados para fortalecer a posição de investimento nos fundos emergentes, permitindo que esses gestores tenham um acesso mais robusto a oportunidades que, de outra forma, seriam difíceis de acessar.
Fonte: (TechCrunch – Venture & Fundraising)