
São Paulo — InkDesign News — O Observatório Europeu do Sul (ESO) revelou imagens nítidas do visitante interestelar 3I/ATLAS enquanto se aproxima do nosso sistema solar. A descoberta foi feita em 1º de julho de 2025, quando o cometa estava a aproximadamente 410 milhões de milhas (670 milhões de quilômetros) do Sol.
Detalhes da missão
O cometa 3I/ATLAS, originalmente designado como C/2025 N1 (ATLAS), foi descoberto pelo telescópio remoto Deep Random Survey, parte do sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System). A observação mais recente foi realizada com o instrumento FORS2 no Very Large Telescope (VLT) na noite de 3 de julho de 2025, criando uma linha do tempo que mostra o movimento do cometa ao longo de 13 minutos. Este evento se destaca como a maior imagem já capturada do intruso interestelar até o momento.
Tecnologia e objetivos
A observação realizada pelo VLT serve para aprimorar nosso entendimento sobre a origem e composição de objetos interestelares. “Esses dados foram obtidos com o instrumento FORS2 no VLT”, comento os representantes do ESO em uma declaração feita em 8 de julho. O cometa 3I/ATLAS é apenas o terceiro objeto interestelar detectado em nosso sistema solar, seguindo os passos de 1I/’Oumuamua em 2017 e 2I/Borisov em 2019, evidenciando a relevância das tecnologias empregadas para identificação e estudo desses fenômenos.
Próximos passos
O ESO prevê que imagens de melhor qualidade do 3I/ATLAS estarão disponíveis à medida que o cometa se aproxime do interior do sistema solar. A aproximação mais próxima à Terra está programada para o final de outubro de 2025, período em que o cometa não será visível para telescópios. “Ele se tornará observável novamente em dezembro de 2025, enquanto segue em seu caminho de volta ao espaço interestelar”, declarou o ESO. Colaborações internacionais continuarão durante esse período para fazer novas observações que possam revelar mais detalhes sobre sua estrutura e composição.
A exploração contínua do cometa 3I/ATLAS não apenas adiciona nova dimensão ao nosso entendimento do sistema solar, mas também fornece insights valiosos sobre a formação de corpos celestes externos e a dinâmica do espaço interstelar.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)