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Ciência & Exploração

Estudo revela cristais microscópicos em gelo amorfo interestelar

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São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa realizada pela University College London e pela Universidade de Cambridge revela insights sobre a estrutura do gelo amorfo de baixa densidade, um material amplamente encontrado no universo, desafiando noções anteriores sobre sua natureza atômica.

Contexto da descoberta

O gelo amorfo de baixa densidade, embora tenha sido descoberto há quase 90 anos, continua a apresentar enigmas sobre sua estrutura. Este material é crucial para entender anomalias da água líquida, a base da vida como conhecemos. Os pesquisadores descobriram que, em vez de ser totalmente amorfo, esse gelo pode conter cristais minúsculos, com cerca de 3 nm de largura.

Métodos e resultados

Dr. Michael Davies e sua equipe utilizaram dois modelos de computador para simular moléculas de água congeladas a menos 120ºC. Diferentes taxas de resfriamento resultaram em composições variáveis de gelo cristalino e amorfo. Observou-se que amostras com até 20% de estrutura cristalina apresentavam concordância com estudos anteriores de difração de raios-X.

Além disso, ao criar amostras reais de gelo amorfo por meio de várias técnicas, os cientistas notaram diferenças na estrutura do gelo dependendo de sua origem. Afirma-se que a cristalização observada em amostras de gelo amorfo sugere que, se fosse completamente desordenado, não reteria memória de suas formas anteriores.

“Agora temos uma boa ideia de como o gelo mais comum do universo se parece em nível atômico.”
(“We now have a good idea of what the most common form of ice in the Universe looks like at an atomic level.”)

— Dr. Michael Davies, Pesquisador, University College London e Universidade de Cambridge

Implicações e próximos passos

Os achados têm implicações significativas para a compreensão de processos cosmológicos, incluindo a formação de planetas e a evolução de galáxias. A pesquisa também questiona a teoria da Panspermia, que sugere que os blocos de construção da vida chegaram à Terra em cometas feitos de gelo. Segundo os pesquisadores, um gelo parcialmente cristalino pode ser menos eficiente no transporte de moléculas essenciais.

“Esse gelo seria um material menos adequado para transportar essas moléculas de origem da vida.”
(“This ice would be a less good transport material for these origin of life molecules.”)

— Dr. Michael Davies, Pesquisador, University College London e Universidade de Cambridge

Além de suas funções cosmológicas, também há potencial de uso do gelo em tecnologias avançadas, como fibras de vidro para transmissão de dados. As futuras linhas de pesquisa se concentrarão em se o tamanho dos cristais varia com a formação do gelo amorfo e se um gelo verdadeiramente amorfo é possível.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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