
São Paulo — InkDesign News — Em 1995, a produção cinematográfica “Species” trouxe à tona uma combinação única de ficção científica e elementos de exploração sexual, emergindo nas salas de cinema com uma proposta intrigante, embora controversa, ao cruzar temas tradicionais com uma narrativa fantasiosa sobre uma mulher alienígena criada a partir de DNA humano.
Detalhes da missão
O filme, dirigido por Roger Donaldson e roteirizado por Dennis Feldman, foi lançado no auge da exploração de conceitos avançados na ficção científica. A história gira em torno de Sil, uma criatura biologicamente projetada, ambientada no contexto do SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence). O centro de pesquisa é estabelecido em um laboratório governamental, onde cientistas tentam decifrar as instruções para criar esta figura alienígena a partir de mensagens do espaço. O cronograma de produção focou na combinação de CGI e efeitos práticos, embora tenha enfrentado desafios técnicos significativos. A estreia ocorreu em 7 de julho de 1995, e apesar de críticas mistas, o filme se destacou nas bilheteiras, superando lançamentos aclamados de sua época.
Tecnologia e objetivos
O design de Sil foi influenciado pelo artista suíço HR Giger, conhecido pelo seu trabalho em “Alien”. A combinação de efeitos práticos e digitais visava criar uma representação convincente da natureza tanto humana quanto alienígena do personagem, reforçando a intenção de mesclar o erotismo com o horror. A performance da atriz Natasha Henstridge, embora limitada em diálogos, evoca uma presença física marcante, mantendo a essência do que se esperaria de uma figura monstruosa que desafia as normas sociais. Feldman, falando sobre suas inspirações, mencionou:
“Achei muito não sofisticado para qualquer cultura alienígena vir aqui em um que eu descreveria como grande lata de carne.”
(“I decided it was very unsophisticated for any alien culture to come here in what I would describe as a big tin can.”)— Dennis Feldman, Roteirista
Próximos passos
Após o sucesso inicial de “Species”, a franquia gerou três sequências, algumas das quais apresentaram Henstridge. A evolução dos temas abordados e a pesquisa científica relacionada a genética e biotecnologia continuam a influenciar obras subsequentes. O impacto do filme pode ser observado em produções mais modernas que equilibram sexualidade e ficção científica, como “Splice” e “Under the Skin”. Críticos apontam que, apesar da simplicidade da narrativa, “Species” provocou discussões relevantes sobre o que significa realmente explorar o desconhecido.
Essa saga cinematográfica reflete a interseção entre o entretenimento e a ciência, mostrando que a exploração espacial e seu entendimento humano vão além de foguetes e tecnologia; tratam das questões mais profundas sobre nossa própria natureza e as possibilidades que o universo nos oferece.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)