
São Paulo — InkDesign News — Com a inauguração de um centro de diagnósticos do Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e com o hospital AC Camargo, na capital paulista, o sistema público poderá realizar mais 400 mil exames por ano, analisando amostras para câncer. A doença atinge cerca de 700 mil pessoas por ano no país.
Contexto e objetivos
O aumento da incidência de câncer no Brasil demanda soluções eficazes para diagnóstico e tratamento. O centro, batizado de Super Centro para Diagnóstico do câncer, foi inaugurado como parte do programa Agora tem Especialistas, do Ministério da Saúde, e aborda especificamente a necessidade de otimização na detecção da doença. O público-alvo inclui tanto pacientes de unidades de saúde pública quanto hospitais que necessitam de suporte diagnóstico especializado.
Metodologia e resultados
O novo centro receberá um investimento de R$ 126 milhões e terá a capacidade de produzir até mil laudos por dia, reduzindo o tempo de retorno de laudo de 25 para apenas 5 dias. O Serviço de Telepatologia, integrado ao A.C. Camargo Cancer Center, garantirá diagnósticos mais rápidos e eficazes. Durante a inauguração, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou casos de sucesso com teleconsultoria, que pode “reduzir em até 70% as filas por atendimento cardiológico” (
Isso desafoga as filas, leva cuidado rápido para quem está esperando e otimiza o uso dos especialistas disponíveis no país.
(“This alleviates the queues, brings quick care to those waiting and optimizes the use of available specialists in the country.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
).
Implicações para a saúde pública
As implicações deste projeto para a saúde pública são significativas, uma vez que o SUS continua responsável pelos procedimentos de coleta de material para biópsia. As amostras serão transportadas por logística especializada ou digitalizadas e transmitidas remotamente. O hospital irá ofertar telelaudo para conferência diagnóstica ao vivo e a possibilidade de uma segunda opinião, que poderá ser solicitada para confirmação do diagnóstico e apoio na decisão terapêutica. De acordo com Padilha, “o SUS tem um papel fundamental em garantir que todos os brasileiros tenham acesso ao diagnóstico e ao tratamento em tempo hábil” (
O SUS é vital para que a saúde seja acessível a todos.
(“The SUS is vital for health to be accessible to everyone.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
).
Diante desse cenário, espera-se um impacto positivo na redução do tempo para diagnóstico e início de tratamento, fundamentais para a eficácia das intervenções em saúde. Além disso, o repasse de R$ 8,2 milhões ao Instituto do Câncer do Estado de São Paulo visa a compra de equipamentos que ampliam a capacidade de tratamento de câncer no estado, parte de um investimento total de R$ 400 milhões.
As expectativas para políticas públicas e tratamentos oncológicos são otimistas, com a implementação do Super Centro oferecendo oportunidades para uma gestão mais eficaz dos recursos de saúde e melhores resultados no atendimento ao paciente.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)