Walmart implementa blueprint de AI para engenharia de confiança

São Paulo — InkDesign News — Walmart implementa uma abordagem inovadora para a inteligência artificial (IA) no varejo, utilizando tecnologias como deep learning e arquiteturas de agentes para otimizar processos e melhorar a experiência do cliente.

Tecnologia e abordagem

Walmart adota o Model Context Protocol (MCP) para padronizar como os agentes interagem com os serviços existentes. Essa abordagem, que se baseia em princípios de arquitetura de sistemas distribuídos, evita a criação de dívidas técnicas e permite uma flexibilidade significativa na integração de novas soluções.

“Estamos olhando para decompor nossos domínios e reacompor em agentes que queremos construir.”
(“We’re looking to take our existing infrastructure, break it down, and then recompose it into the agents that we want to be able to build.”)

— Desirée Gosby, VP de Tecnologia Emergente, Walmart

Em vez de utilizar uma plataforma horizontal, a arquitetura segmenta as equipes e fornece ferramentas específicas que atendem a necessidades operacionais distintas, desde a otimização de inventário até sistemas de suporte à decisão.

Aplicação e desempenho

Walmart demonstrou que a aplicação de IA não é apenas sobre o uso da tecnologia, mas sobre a entrega de valor real aos usuários. O sistema Trend to Product da empresa reduz o tempo de desenvolvimento de produtos de meses para semanas, utilizando sinais de redes sociais e comportamentos do consumidor para fabricar itens que atendem à demanda em tempo real.

“O *Trend to Product* reduziu nosso tempo de resposta de meses para semanas, entregando os produtos certos aos nossos clientes.”
(“Trend to Product has gotten us down from months to weeks to getting the right products to our customers.”)

— Desirée Gosby, VP de Tecnologia Emergente, Walmart

Essa compressão de tempo melhora a eficiência de capital e a rotação de inventário, tornando a empresa mais competitiva em termos de preço e velocidade de mercado.

Impacto e mercado

Walmart tem utilizado seu conhecimento institucional de seus 2,2 milhões de associados como vantagem competitiva, incorporando expertise especializada nos seus sistemas de IA. Essa abordagem captura o know-how dos comerciantes da empresa, transformando-o em ativo estratégico.

“Temos milhares de comerciantes que são excelentes em suas categorias, e podemos operacionalizar esse conhecimento para nossos clientes.”
(“We have thousands of merchants who are excellent at what they do, and we can operationalize that knowledge for our customers.”)

— Desirée Gosby, VP de Tecnologia Emergente, Walmart

As métricas tradicionais, como taxas de conversão, estão sendo repensadas para se focar na resolução de problemas e na entrega de valor, considerando que em um cenário de IA autônoma, garantir que os objetivos dos colaboradores e clientes sejam atendidos é primordial.

A experiência da Walmart fornece lições valiosas para outras indústrias que enfrentam desafios similares, como serviços financeiros e saúde, ao demonstrar como uma estrutura segmentada e disciplinada pode facilitar a adoção eficaz da IA.

Os próximos passos para empresas que desejam emular este modelo incluem a exploração de como estruturar suas operações para maximizar a utilidade da IA através de uma compreensão profunda das necessidades dos usuários e a eliminação de fricções operacionais.

Fonte: (VentureBeat – AI)