São Paulo — InkDesign News — A investigação em andamento sobre o sistema de assistência ao motorista hands-free da Ford, conhecido como BlueCruise, destaca preocupações emergentes em mobilidade e segurança para veículos elétricos (EVs).
Autonomia e bateria
O BlueCruise é um sistema que permite a condução sem as mãos em rodovias específicas. Ele combina câmeras, sensores de radar e software para gerenciar a direção, velocidade e frenagem. A Ford limita seu uso a rodovias previamente mapeadas, onde a autonomia é controlada por um sofisticado sistema de inteligência artificial. Atualmente, a Ford oferece o BlueCruise em modelos como o Ford Explorer e o Mustang Mach-E, com um custo de $495 por ano ou $2.495 como compra única.
A NHTSA disse que “as limitações na detecção de veículos estacionários em certas condições” podem comprometer a segurança do sistema.
(“The NHTSA said that ‘limitations in the detection of stationary vehicles in certain conditions’ may compromise the system’s safety.”)— Fonte: National Highway Traffic Safety Administration
Infraestrutura de recarga
A infraestrutura para EVs tem se expandido, com um foco crescente em instalar estações de recarga em rodovias e áreas urbanas. O tempo de recarga e o custo por kWh continuam sendo pontos críticos para a adoção em massa. A disponibilidade de sistemas de recarga rápida Level 3 é crucial para a viabilidade de uso diário dos veículos elétricos.
Tecnologia autônoma
A investigação do BlueCruise foi impulsionada por duas fatalidades ocorreram quando motoristas utilizando o sistema colidiram com veículos estacionários. A NHTSA questionou Ford sobre a lógica e algoritmos do software, o que levanta questões sobre a capacidade do sistema de operar em condições de baixa visibilidade.
A Ford afirmou que está colaborando com a NHTSA para resolver as questões levantadas no relatório.
(“Ford stated that it is working with the NHTSA to address the issues raised in the report.”)— Fonte: Ford
Com a pressão regulatória aumentando, observamos um potencial impulso para inovações em segurança e eficiência. A Ford tem até 6 de agosto para responder às 25 perguntas da NHTSA, com implicações que podem influenciar futuros desenvolvimentos em tecnologia de condução autônoma e EVs.
Fonte: (TechCrunch – Mobilidade & EVs)
