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Justiça

OAB proíbe inscrição de candidatos com sentença racial

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Brasília — InkDesign News — O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou uma nova súmula que proíbe a inscrição de formados em Direito condenados por racismo. A decisão foi formalizada em votação recente e reafirma a necessidade de idoneidade moral para o exercício da advocacia.

Contexto jurídico

A nova súmula aprovada pela OAB tem como base o entendimento da conselheira federal Shynaide Mafra Holanda Maia (PE), que defende que a prática do racismo é um indicativo claro de falta de idoneidade moral. Essa exigência já havia sido estabelecida em súmulas anteriores de 2019, que incluíam a proibição de inscrição para condenados em casos de violência contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e LGBTI+. A proposta, que visa ampliar as restrições a condenados por racismo, foi apresentada por membros da OAB do Piauí, incluindo o presidente da seccional, Raimundo Júnior.

Argumentos e precedentes

Durante as discussões que precederam a aprovação da súmula, fundamentações foram elaboradas com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconhecem a gravidade do crime de racismo e a proibição de acordos de não persecução penal relacionados. Esse contexto jurídico foi essencial para justificar a nova medida, refletindo um entendimento sólido sobre a seriedade das consequências legais do racismo.

A prática de racismo revela falta de idoneidade moral, um dos requisitos previstos pela OAB para o exercício da advocacia.
(“The practice of racism reveals a lack of moral integrity, one of the requirements set by the OAB for the exercise of advocacy.”)

— Shynaide Mafra Holanda Maia, Conselheira Federal, OAB

Impactos e desdobramentos

A aprovação da súmula representa um passo significativo na responsabilidade ética e profissional da advocacia no Brasil. Com a nova norma, formados em Direito que possuam condenações por racismo serão proibidos de exercer a profissão, o que pode gerar um debate mais amplo sobre as condições de moralidade na inscrição na OAB. O reconhecimento de Esperança Garcia, a primeira advogada negra do Brasil, durante a votação, reforça a importância de pautas inclusivas e éticas na advocacia contemporânea.

O racismo é um crime que exige uma resposta coletiva e forte da sociedade.
(“Racism is a crime that demands a strong and collective response from society.”)

— Raimundo Júnior, Presidente da OAB, Seccional Piauí

Os impactos dessa decisão podem ser profundos, promovendo uma reflexão acerca da idoneidade moral necessária para o exercício da advocacia e seu papel na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Espera-se que, nos próximos passos legais, haja um debate aprofundado sobre como as normas éticas na OAB podem evoluir diante das demandas sociais contemporâneas.

Fonte: Agência Brasil – Justiça

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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