
São Paulo — InkDesign News — No dia 23 de junho, o Observatório Vera C. Rubin, situado nos Andes chilenos, realizará uma transmissão ao vivo para revelar suas primeiras imagens capturadas por uma câmera de 3.200 megapixels, a maior câmera digital já construída.
Detalhes da missão
O evento de transmissão ao vivo intitulado “First Look: Images from the Rubin Observatory LSST Camera” terá início às 11h EDT (15h GMT). A missão do observatório é a Legacy Survey of Space and Time (LSST), que pretende fotografar o céu do hemisfério sul ao longo de uma década. Este esforço irá gerar uma quantidade sem precedentes de dados em forma de lapso de tempo abrangente do céu.
Tecnologia e objetivos
O observatório é equipado com um espelho de 8,4 metros de diâmetro e um campo de visão ultra-amplo, permitindo explorar dinâmicas celestiais, como a movimentação de asteroides e supernovas. As expectativas são altas, uma vez que os dados coletados poderão ajudar os cientistas a desvendar os mistérios da matéria escura e da energia escura, aspectos fundamentais da astrofísica contemporânea.
“Essas primeiras imagens marcarão um marco significativo no processo de comissionamento do observatório.”
(“These first images will mark a significant milestone in the observatory’s commissioning process.”)— Cientista do Observatório Vera C. Rubin
Próximos passos
Ainda que as operações científicas do LSST estejam programadas para começar oficialmente no final deste ano, a revelação das imagens iniciará uma nova era na exploração astronômica. O público pode assistir à transmissão pelo site da Space.com e pelos canais oficiais do observatório. Existem também festas de observação ao redor do mundo, proporcionando uma experiência coletiva e interativa.
“Essas primeiras imagens nos darão um vislumbre do poder do telescópio e acirrarão as expectativas para descobertas futuras.”
(“These first images will give us a glimpse of the telescope’s power and heighten expectations for future discoveries.”)— Diretora do Observatório Vera C. Rubin
O impacto dessa missão no avanço da exploração espacial é significativo, pois poderá não apenas expandir nosso conhecimento sobre o universo, mas também proporcionar um entendimento mais profundo sobre os mistérios que permeiam a composição do cosmos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)