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Ciência & Exploração

Estudo aponta risco à capacidade militar dos EUA na guerra contra o woke

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Washington, EUA — InkDesign News — Uma análise recente destaca os impactos negativos da decisão do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, de cancelar o programa Mulheres, Paz e Segurança (WPS), uma iniciativa que visava aumentar a participação de mulheres nas forças armadas e melhorar a eficácia operacional a partir da diversidade.

Contexto da descoberta

O programa WPS, originado de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU em 2000, buscava incluir mulheres em papéis de segurança e paz, ressaltando as diferentes experiências entre gêneros em contextos de conflito. Segundo a ONU, a igualdade de gênero é o “principal preditor da paz” (“No. 1 predictor of peace”). A iniciativa também procurava proteger mulheres civis de violações durante guerras, especialmente a violência sexual relacionada a conflitos.

O fim dessa política parece refletir uma visão tradicional e restritiva sobre quem pode ser considerado um “combatente” eficiente, evidenciando resistências a reconhecer a diversidade como um elemento positivo para a capacidade militar.

Métodos e resultados

A pesquisa destaca que as características determinantes para a competência militar vão além da aptidão física, incluindo treinamento, educação, habilidades interpessoais e resiliência. Estudos no campo empresarial mostram que equipes diversas têm melhor desempenho, inclusive com maiores retornos financeiros, refletindo a vantagem da diversidade em resolução de problemas, uma habilidade essencial em operações militares.

Exemplos históricos, como o desempenho exemplar do 28º Batalhão Māori na Segunda Guerra Mundial, demonstram a contribuição significativa de grupos minoritários na capacidade militar. Mulheres também comprovaram sua eficácia recentemente nos conflitos no Iraque e Afeganistão, executando funções que ampliam as competências tradicionais, como coleta de inteligência em zonas de conflito.

“A competência das forças militares não é determinada por sexo, gênero, sexualidade ou etnia. Ela resulta de uma combinação de habilidades aprendidas, treinamento, educação, capacidade física, agilidade mental, experiência, habilidades interpessoais e características de liderança.”
(“The competence of military personnel is not determined by sex, gender, sexuality or ethnicity. Rather, competence is determined by a combination of learned skills, training, education, physical ability, mental agility, resilience, experience, interpersonal skills and leadership qualities.”)

— Análise publicada no Phys.org

Implicações e próximos passos

O artigo alerta que a visão monocultural e hiper-masculina promovida pela nova política pode levar a ambientes militares mais propensos a assédio e bullying, afetando a coesão e a eficácia operacionais. Além disso, as funções militares contemporâneas ampliam-se para incluir operações cívico-humanitárias, inteligência e ciberdefesa, áreas essas que beneficiam-se da ética e diversidade de pensamento.

O cancelamento do programa WPS coloca em risco a evolução das forças armadas dos EUA, diminuindo a capacidade de adaptação e operação eficaz em cenários de conflito complexos. Isso destaca a necessidade de uma abordagem mais ampla para a composição das forças militares, reconhecendo o valor estratégico da diversidade.

“Apesar da afirmação de ‘aumento da capacidade de combate’, existe uma real possibilidade de redução da eficácia operacional, consciência situacional e resolução de problemas em conflitos.”
(“Despite Pete Hegseth’s claim to be increasing ‘warfighting’ capability, then, there is a real chance the move will decrease operational effectiveness, situational awareness and problem solving in conflict situations.”)

— Pesquisa em análise no Phys.org

Os efeitos práticos dessa decisão podem influenciar não somente as capacidades militares, mas também as concepções futuras sobre guerra, paz e segurança, destacando o papel central da diversidade e inclusão no desenvolvimento das forças armadas modernas.

Para mais notícias sobre ciência e descobertas, confira nossas matérias.

Fonte: (Phys.org – Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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