
Nilópolis — InkDesign News — Uma mulher de 38 anos, residente em Nilópolis, na Baixada Fluminense, faleceu em decorrência da febre do Oropouche, marcando a quarta morte registrada no estado do Rio de Janeiro. O óbito ocorreu após sua hospitalização, sendo confirmado por análises do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Contexto e objetivos
A febre do Oropouche, transmitida pelo inseto maruim (Culicoides paraensis), emergiu como uma preocupação de saúde pública no estado. Conforme os dados, a febre apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dores articulares e musculares, além de calafrios. Visando minimizar os impactos da febre, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) tem buscado aprimorar os protocolos de vigilância epidemiológica desde o início do surto, visando proteger a população nos locais afetados.
Metodologia e resultados
Após a notificação da primeira morte, a comissão de investigação da SES-RJ, com apoio do Ministério da Saúde, conduziu um estudo detalhado sobre os casos. O tratamento precoce e a identificação rápida dos sintomas têm sido primordiais na abordagem da doença. Até o momento, foram notificados 1.836 casos confirmados, concentrando-se principalmente em Cachoeiras de Macacu, Macaé, Angra dos Reis e Guapimirim. O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro, ressalta a importância do monitoramento constante e das iniciativas de conscientização.
“Desde que o vírus entrou em nosso estado, temos trabalhado no aperfeiçoamento de nossas rotinas e na assistência oferecida aos pacientes. A SES-RJ monitora semanalmente o avanço da Oropouche”
(“Since the virus entered our state last year, we have been working to improve our routines and the assistance offered to patients. SES-RJ monitors the progress of Oropouche weekly.”)— Claudia Mello, Secretária de Estado de Saúde
Implicações para a saúde pública
Diante do aumento dos casos, estratégias de prevenção são fundamentais. A SES-RJ recomenda o uso de vestimentas adequadas e a aplicação de repelentes, além de medidas de higiene nos ambientes residenciais para controlar a proliferação do mosquitinho. O monitoramento da circulação do vírus e a promoção de ações educativas têm se mostrado essenciais para a contenção do surto.
“A febre do Oropouche é nova no nosso estado e requer atenção redobrada”
(“The Oropouche fever is new to our state and requires heightened attention.”)— Mário Sergio Ribeiro, Subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde
Ainda há a expectativa de que novos dados sejam coletados para avaliar a eficácia das intervenções. A comunidade científica e as autoridades de saúde se empenham na implementação de políticas que visem à promoção da saúde e à prevenção de novas infecções.
Referindo-se a essas recomendações, as autoridades esperam reduzir os casos da doença e amenizar suas consequências.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)