
Lincoln, Nova Zelândia — InkDesign News — No dia 1 de junho de 2025, a aurora australis, ou “luzes do sul”, iluminou o céu sobre Lake Ellesmere, nas proximidades de Christchurch, oferecendo aos locais um espetáculo deslumbrante de ondas de gás ionizado em tons de amarelo, branco e magenta.
Detalhes da missão
A aurora ocorre geralmente como resultado do impacto de partículas ejetadas pelo Sol na atmosfera da Terra. Esta edição particular do fenômeno foi catalisada por uma tempestade geomagnética G4, originada por uma ejeção de massa coronal do Sol, que impactou a Terra naquela data. O fenômeno foi visível não só na Nova Zelândia, mas também em locais do Hemisfério Norte, atingindo regiões como Novo México e Califórnia.
Tecnologia e objetivos
Os cientistas estudam esses eventos para entender melhor a interação entre o vento solar e o campo magnético terrestre. Na aurora, os diferentes tipos de moléculas gasosas são responsáveis pelas suas cores características; por exemplo, as ondas magenta são provocadas por partículas de nitrogênio. A observação e a documentação desses eventos não apenas intrigam os entusiastas da astrofísica, mas também oferecem dados cruciais para compreender fenômenos atmosféricos.
A tempestade geomagnética de 1 de junho foi classificada como G4, o que é bastante significativo. Isso demonstra a força da atividade solar nessa época.
(“Geomagnetic storms are ranked in strength on a 1 to 5 scale. Sunday’s (June 1, 2025) storm was categorized a G4.”)— Especialista em Astronomia, Agência Espacial da Nova Zelândia
Próximos passos
Os próximos passos incluem a análise dos dados coletados e a realização de estudos que abordem as cicatrizes eletromagnéticas deixadas por tais explosões solares. Como resultado, espera-se que a colaboração internacional permita um entendimento mais profundo do impacto das atividades solares sobre o clima espacial e suas repercussões na tecnologia terrestre.
A análise desses dados pode levar a novas descobertas na compreensão da termodinâmica da atmosfera terrestre.
(“The analysis of this data could lead to new insights on the thermodynamics of Earth’s atmosphere.”)— Pesquisador, Instituto de Ciência Espacial
O espetáculo do dia 1 de junho não somente fascinou observadores, mas também representou um marco na exploração da ligação entre o sol e a Terra, ampliando nossa compreensão sobre fenômenos naturais e suas consequências no meio ambiente.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)