
São Paulo — InkDesign News — No dia 1º de junho, uma tempestade geomagnética de intensidade G4 impactou diversas regiões, proporcionando um espetáculo excepcional das auroras boreais. Astronomos acreditam que novas condições podem permitir mais visibilidade deste fenômeno natural na noite de hoje, 2 de junho.
Detalhes da missão
A tempestade geomagnética que ocorreu em 1º de junho foi provocada por uma ejeção de massa coronal (CME), que atingiu a Terra com uma velocidade impressionante de 1.938 km/s, equivalentes a 4,3 milhões de mph. A previsão do Centro de Previsão do Tempo Espacial da NOAA indica que as condições ativas devem persistir até o início de 2 de junho, à medida que os efeitos da CME ainda reverberam na magnetosfera da Terra. Além disso, outro CME menor está a caminho, esperado para causar novas atividades geomagnéticas entre os dias 2 e 3 de junho.
Tecnologia e objetivos
Os instrumentos usados para monitorar essas eventuais atividades incluem sofisticados sistemas de detecção de partículas que analisam os dados provenientes das CMEs. Segundo a física do clima espacial, Tamitha Skov, “considerando que esta tempestade é composta de material de múltiplas CMEs, existe a chance de observar mais de uma assinatura no que pode ser conhecido como ‘núcleo’ desta estrutura”. Tal inovação tecnológica permite melhor compreensão do fenômeno e previsibilidade das auroras, contribuindo para pesquisas meteorológicas e espaciais.
Próximos passos
De acordo com as estimativas, a tempestade de menor intensidade que está prevista para o dia 2 de junho pode permitir que auroras sejam visíveis em localidades como Nova York e Idaho, regiões com 55° de latitude geomagnética. Skov apontou que, “se os níveis G2 forem atingidos, teremos uma mostra das auroras, embora com intensidade reduzida, ao longo do dia 3 de junho”. Os científicos continuarão a monitorar a situação, aprimorando as previsões para eventos semelhantes no futuro.
“Estamos apenas começando a sentir os efeitos desta tempestade. Poderemos observar fenômenos visuais impressionantes por mais 24 horas.”
(“We just entered what looks to be the ‘core’ of the first structure.”)— Tamitha Skov, Física do clima espacial
O impacto destes fenômenos não se limita à beleza visual, pois avança em nossos entendimentos sobre a interação solar e terrestre, essencial para a evolução da exploração espacial. Com os desenvolvimentos contínuos, a comunidade científica espera reforçar suas previsões e intervenções diante de eventos espaciais futuros.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)