
São Paulo — InkDesign News — Em 1º de junho, a Terra experimentou um espetáculo natural impressionante, resultante de uma ejeção de massa coronal (CME) que impactou o planeta, gerando auroras visíveis em várias regiões, incluindo partes do Brasil.
Detalhes da missão
A CME ocorreu durante uma erupção de flare solar da classe M8.2 em 30 de maio, às 20h05 EDT (00h05 GMT em 31 de maio). O evento foi classificado como uma tempestade geomagnética severa (G4), atingindo a Terra a uma velocidade de aproximadamente 1.938 km/s (4,3 milhões de mph). Esse impacto provocou auroras visíveis em latitudes médias, ultrapassando o usual alcance geográfico dessas exibições luminosas.
Tecnologia e objetivos
As CMEs transportam átomos eletricamente carregados, conhecidos como íons, que, ao colidir com a magnetosfera terrestre, desencadeiam perturbações significativas. Essa interação gera energia, que se manifesta em forma de luz nas atmosferas do Hemisfério Norte (aurora boreal) e Sul (aurora australis). As tempestades geomagnéticas são classificadas em uma escala que varia de G1 (tempestades menores) a G5 (extremas).
“As condições da tempestade G4 foram admiradas por caçadores de auroras em ambos os hemisférios.”
(“G4 storm conditions reached! We are still in the early part of the CME and the ongoing geomagnetic storm, more to come. 12 hours to go for Europe.”)— Jure Atanackov, Caçador de Auroras
Próximos passos
Os cientistas e observadores de fenômenos astronômicos aguardam a continuidade das condições ativas da tempestade geomagnética por algum tempo. Uma nova onda de caçadores de auroras está prevista para se reunir em várias regiões da Europa e América do Norte, onde são esperadas mais exibições das famosas luzes do norte. As análises das imagens e dados coletados durante esses eventos contribuirão para a compreensão das interações entre a atividade solar e o clima espacial.
“As auroras do sul surpreenderam muitos observadores na Austrália e Nova Zelândia, promovendo um espetáculo de cores vibrantes.”
(“Bit of an #Aurora going on in New Zealand tonight.”)— Paul Stewart, Astrônomo Amador
Esses eventos não apenas deslumbram os espectadores, mas também avançam o conhecimento humano sobre as interação solar-terrestre, destacando a importância da observação e monitoramento contínuos das condições espaciais.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)