
São Paulo — InkDesign News — A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) manifestou sua oposição ao aumento do Imposto Sobre Operação Financeira (IOF), anunciado pelo governo federal em 22 de setembro, ressaltando as consequências para a estabilidade econômica.
Panorama econômico
No contexto atual da economia brasileira, o aumento do IOF surge em meio a tentativas do governo de assegurar a meta fiscal de 2025, refletindo um quadro de inflação crescente e pressões sobre os juros. O anuncio teve consequências imediatas no mercado financeiro, levando a uma reação negativa das instituições de investimento, evidenciando a fragilidade do ambiente de negócios.
Indicadores e análises
Analistas destacam que a pressão sobre a taxa de juros é uma preocupação central, com a expectativa de que a Selic permaneça elevada. Dados recentes apontam que o PIB brasileiro cresceu apenas 0,4% no último trimestre, indicando uma recuperação lenta e necessária para o fortalecimento da indústria. A revogação parcial do aumento, anunciada logo após a repercussão negativa, foi vista como uma tentativa de evitar maior incerteza econômica.
“Não é possível construir um país sério com improviso fiscal. O setor produtivo precisa de estabilidade, planejamento e confiança”
(“It is not possible to build a serious country with fiscal improvisation. The productive sector needs stability, planning, and trust.”)— Flávio Roscoe, Presidente, Fiemg
Impactos e previsões
As medidas tributárias têm o potencial de encarecer o crédito e desencorajar investimentos, ameaçando a competitividade da indústria nacional. Especialistas sugerem que a falta de diálogo com os setores impactados poderá levar a uma retração nos investimentos esperados para os próximos anos. A instabilidade fiscal pode resultar em um aumento da aversão ao risco entre investidores, afetando o crescimento econômico global.
A revogação em menos de 24 horas “é um retrato preocupante da instabilidade regulatória que vem afastando investimentos e prejudicando o ambiente de negócios no Brasil”
(“The partial revocation in less than 24 hours is a troubling portrait of regulatory instability that has been driving away investments and harming the business environment in Brazil.”)— Fiemg
Diante desse cenário, a Fiemg reafirmou sua mobilização contra aumentos na carga tributária e espera que o governo priorize um diálogo mais efetivo para garantir um ambiente econômico mais saudável.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)