
São Paulo — InkDesign News — A equipe econômica do governo brasileiro visa arrecadar até R$ 15 bilhões com a autorização para a venda de petróleo da União ainda neste ano, por meio de áreas não contratadas do pré-sal.
Panorama econômico
No atual cenário econômico, marcado por incertezas globais e a pressão inflacionária, o governo brasileiro delineia uma estratégia que envolve a venda de petróleo das áreas do pré-sal. A iniciativa, proposta pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, visa maximizar a receita pública e está em avaliação pela equipe da Fazenda. A aprovação do Comitê Nacional de Política Energética (CNPE) e a tramitação de um projeto de lei no Congresso são etapas cruciais para o avanço desse plano.
Indicadores e análises
As estimativas indicam que a arrecadação poderá alcançar valores superiores a R$ 30 bilhões, dependendo das cotações internas do petróleo. Durante coletiva de imprensa, Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, destacou que “tem uma variação em termos de expectativa de arrecadação do valor do Brent. Mas acredito que algo em torno de R$ 15 bilhões é uma expectativa conservadora razoável” (
“tem uma variação em termos de expectativa de arrecadação do valor do Brent. Mas acredito que algo em torno de R$ 15 bilhões é uma expectativa conservadora razoável”
(“there is a variation in terms of revenue expectation regarding the Brent price. But I believe that around R$ 15 billion is a reasonable conservative expectation.”)— Dario Durigan, Secretário-Executivo, Ministério da Fazenda
). A proposta deve ser enviada ao Congresso ainda esta semana.
Impactos e previsões
A movimentação pode ter implicações significativas para o caixa do governo em 2025, contribuindo para a melhoria do resultado primário. Contudo, a equipe econômica se mostra cautelosa quanto às repercussões. Durigan alertou que “isso depende de aprovação do Congresso, depende da efetiva venda do óleo que nós estamos prevendo como próximos passos” (
“isso depende de aprovação do Congresso, depende da efetiva venda do óleo que nós estamos prevendo como próximos passos”
(“this depends on Congress’s approval and the effective sale of the oil we are predicting as the next steps.”)— Dario Durigan, Secretário-Executivo, Ministério da Fazenda
).
Este plano não se trata de um leilão extraordinário, mas de uma autorização que permitirá à União vender sua parte em áreas adjacentes, similar aos leilões de excedentes de cessão onerosa de 2019 e 2021. Os próximos desdobramentos dependerão das aprovações necessárias e do comportamento do mercado internacional de petróleo.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)