NASA envia rover ao planalto Crocodile em busca de rochas antigas

São Paulo — InkDesign News — A missão da NASA com o rover Perseverance alcançou uma nova região em Marte, conhecida como Krokodillen, onde a equipe da missão acredita que podem estar algumas das rochas mais antigas e intrigantes do planeta vermelho.
Detalhes da missão
O Perseverance pousou no interior da cratera Jezero de 45 quilômetros de diâmetro em fevereiro de 2021, com a missão de procurar sinais de vida passada em Marte e coletar amostras para retorno futuro à Terra. Desde então, o rover percorreu uma significativa distância e chegou à nova localização, que abrange cerca de 30 hectares.
Tecnologia e objetivos
O car-sized rover é equipado com uma carga útil que inclui vários instrumentos científicos para análise de rochas e solo. A equipe sugere que Krokodillen abriga minerais de argila, formados na presença de água líquida. “Se encontrarmos minerais como esses em Krokodillen, isso sugeriria que a área pode ter sido habitável há muito tempo”, disse Ken Farley, cientista adjunto do projeto Perseverance.
(“If we find such minerals throughout Krokodillen, it would suggest that the area may have been habitable long ago.”)— Ken Farley, Cientista, Caltech
Próximos passos
A equipe do Perseverance planeja implementar uma nova estratégia: deixar alguns dos tubos de amostra recém-preenchidos não selados, permitindo a coleta de amostras mais interessantes conforme necessário. “Estamos explorando Marte há mais de quatro anos, e cada tubo de amostra preenchido a bordo tem sua própria história única e convincente a contar”, afirmou Katie Stack Morgan, cientista atuante do projeto.
(“We have been exploring Mars for over four years, and every single filled sample tube we have on board has its own unique and compelling story to tell.”)— Katie Stack Morgan, Cientista, NASA
Esses esforços não apenas aguardam por novas descobertas sobre a habitabilidade passada de Marte, mas também buscam ampliar o conhecimento humano sobre a evolução do planeta e os possíveis sinais de vida primitiva. A exploração contínua desta região pode revelar informações cruciais para a astrobiologia e o entendimento das condições que podem ter favorecido a vida em Marte.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)