Forças armadas dos EUA lançam foguete balístico em teste de 6.759 km

Vandenberg Space Force Base, Califórnia — InkDesign News — O Exército dos Estados Unidos testou um míssil balístico intercontinental (ICBM) Minuteman III, desarmado, que foi lançado na quarta-feira (21 de maio) às 3h01 ET. O teste teve como objetivo demonstrar a prontidão do arsenal nuclear.
Detalhes da missão
O míssil foi lançado a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, localizada na Califórnia, e percorreu uma trajetória de aproximadamente 6.760 quilômetros até impactar no Site de Teste de Defesa Antibalística Ronald Reagan, nas Ilhas Marshall. O lançamento foi planejado com meses de antecedência e, conforme declarado pela Força Espacial, não é uma resposta a eventos mundiais atuais.
Tecnologia e objetivos
O Minuteman III, um componente crítico da tríade nuclear dos EUA, que também inclui mísseis lançados de submarinos e armamentos nucleares transportados por aeronaves, demonstrou suas capacidades de maneira efetiva. “Este teste de lançamento de ICBM ressalta a força do dissuasor nuclear da nação e a prontidão da perna do ICBM da tríade”, afirmou o General Thomas Bussiere, comandante do Comando de Ataque Global da Força Aérea. “Este poderoso salvaguarda é mantido por pessoal dedicado — missileiros, defensores, operadores de helicópteros e as equipes que os apoiam — que asseguram a segurança da nação e de seus aliados.”
Próximos passos
Com uma data limite de 2030 prevista para o descomissionamento do Minuteman III, ele será gradualmente substituído pelo novo ICBM LGM-35 Sentinel, atualmente em desenvolvimento pela Northrop Grumman. Tais avanços são essenciais para manter a eficácia e segurança do arsenal nuclear. O investimento em tecnologias emergentes, incluindo veículos de reentrada hipersônicos, aponta para uma evolução significativa nas capacidades de defesa e ataque no cenário global.
A importância deste teste não se limita à demonstração de força, mas também se reflete no avanço contínuo da exploração tecnológica e na segurança global. A evolução desses sistemas promete um futuro onde o entendimento e a prevenção de conflitos nucleares se tornam cada vez mais sofisticados.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)