
São Paulo — InkDesign News — A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira (15) que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) apresentou um aumento de 0,9 ponto em maio de 2025, refletindo um cenário desafiador para o setor.
Panorama econômico
No contexto econômico atual, o Brasil enfrenta uma combinação de fatores que trazem incerteza e cautela ao empresariado. O cenário global é marcado por tensões inflacionárias e decisões de política monetária, que têm impactado a confiança do setor industrial. Com juros elevados e um ambiente fiscal restritivo, a recuperação econômica ainda parece distante, resultando em uma trajetória volátil de confiança nos negócios.
Indicadores e análises
O Icei subiu de 48,0 para 48,9 pontos, permanecendo abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que indica a confiança do empresário. Historicamente, em maio de 2024, o índice alcançou um patamar de 52,2 pontos. Essa é a quinta vez consecutiva que o índice fica abaixo de 50, mostrando uma persistente falta de confiança no setor industrial. O Índice de Condições Atuais do setor avançou 1,3 ponto, chegando a 44,0 pontos, enquanto o Índice de Expectativas apresentou um aumento de 0,6 ponto, totalizando 51,3 pontos.
Impactos e previsões
A atual falta de confiança pode levar a uma desaceleração do crescimento industrial no curto prazo.
(“The current lack of confidence may lead to a slowdown in industrial growth in the short term.”)— Carlos Silva, Economista, CNI
As análises sugerem que a confiança do empresário pode impactar diretamente a decisão de investimento e o aumento da produção. Prognósticos indicam que, caso a confiança não se estabilize, medidas como cortes em investimentos e ajustes nas contratações podem ocorrer, afetando tanto a indústria quanto o consumidor final.
À medida que o mercado se ajusta a esses dados e indicadores, a continuidade do monitoramento das condições macroeconômicas se torna essencial para entender as possíveis medidas que podem ser adotadas para revitalizar a confiança no setor.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)