Minas Gerais — InkDesign News — O vice-governador Mateus Simões afirmou que a guerra tarifária pode trazer oportunidades ao Brasil, um dos principais produtores de commodities, durante o evento “Diálogos Esfera” em Nova York. O foco está nas potencialidades de Minas Gerais em iron, café e soja.
Panorama econômico
No contexto atual, a guerra tarifária entre as principais potências econômicas tem gerado reflexões sobre o papel do Brasil na cadeia global de suprimentos. A inflação e a taxa de juros no país permanecem em níveis críticos, o que impacta a competitividade das exportações. Simões destacou que o estado mineiro está posicionado para ajudar no enfrentamento dos desafios geopolíticos, além de promover uma agenda sustentável.
Indicadores e análises
O vice-governador mencionou importantes investimentos no setor agropecuário, como o acordo de R$ 100 milhões com a Harsco Environmental. Este projeto deve alavancar a produção de asfalto sustentável, conforme o estado se prepara para uma nova era de investimentos na cadeia de alimentos. “Muitos investimentos na cadeia da produção de alimentos em Minas Gerais estão sendo estruturados nesse momento, seja nos fertilizantes, seja no maquinário, seja no processamento de comida. E os Estados Unidos como o maior player mundial de mercado de comida é muito importante nessa nova etapa de Minas Gerais e do Brasil como fornecedores de comida para o mundo”, complementou Simões.
Impactos e previsões
Os efeitos da atual tensão tarifária estão sendo analisados por especialistas, que apontam um potencial crescimento nas exportações brasileiras. O cenário demanda cautela, mas existe um otimismo moderado quanto às oportunidades que podem surgir. Simões mencionou que o estado de Minas Gerais e o Brasil estão preparados para se adaptar às novas exigências do mercado global. Apesar das incertezas, as conversas com instituições financeiras apontam para um futuro promissor no comércio internacional.
Com o fortalecimento de relações comerciais e novos acordos, Minas Gerais poderá se consolidar ainda mais como um grande fornecedor de commodities no mundo, além de focar na inovação e sustentabilidade.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)
