
São Paulo — InkDesign News — No dia 23 de junho, a comunidade científica e o público em geral terão acesso às primeiras imagens do Observatório Vera C. Rubin, prometendo um marco na astronomia, equivalente à divulgação das imagens do Telescópio Espacial James Webb em 2022.
Detalhes da missão
Construído pelo National Science Foundation e pelo Office of Science do Departamento de Energia dos Estados Unidos, o Vera C. Rubin Observatory está localizado na montanha Cerro Pachón, no norte do Chile. Quando em operação, o observatório irá realizar o Legado de Pesquisa do Espaço e Tempo (LSST), que terá duração de uma década. O telescópio de 8,4 metros de diâmetro, equipado com a maior câmera digital já construída, realizará um levantamento do céu ao sul da Terra a cada três noites, capturando dados de bilhões de galáxias.
Tecnologia e objetivos
O LSST será um instrumento revolucionário, utilizando uma câmera digital de 3,2 gigapixels. Além de mapear as galáxias em níveis de profundidade e definição sem precedentes, o observatório permitirá estudar fenômenos como a energia escura e a matéria escura. “Seremos capazes de coletar mais dados do que qualquer outro levantamento de galáxias até agora”, explicou Andrés Alejandro Plazas Malagón, pesquisador da Universidade de Stanford e membro da equipe de Ciência Comunitária do Rubin Observatory.
(“We will be able to gather more data than any galaxy survey to date to help answer fundamental open questions in astronomy.”)— Andrés Alejandro Plazas Malagón, Pesquisador, Stanford University
Próximos passos
As primeiras imagens do observatório serão reveladas em breve, mas desde já gera expectativa na comunidade científica. A possibilidade de novos insights sobre a estrutura do universo e a dinâmica da energia escura torna esta fase crucial. Luz Ángela García Peñaloza, cosmóloga em Bogotá, enfatizou a importância do evento: “A primeira liberação de imagens do Rubin é um marco incrível para a comunidade astronômica”.
(“Rubin’s first image release is an incredible milestone for the astronomical community.”)— Luz Ángela García Peñaloza, Cosmóloga
Com a conclusão do LSST, espera-se que novas questões científicas surjam, ampliando nosso entendimento do cosmos e sua evolução. A expectativa é que o Vera C. Rubin Observatory contribua significativamente para a pesquisa sobre as misteriosas forças que governam o universo.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)