
São Paulo — InkDesign News — Donald Trump lançou recentemente um vídeo curioso através de sua plataforma Truth Social, onde utiliza inteligência artificial para criar conteúdos inusitados, misturando política e cultura geek de forma intrigante.
Contexto e lançamento
O vídeo em questão, divulgado na quinta-feira à noite, se alinha com a tendência crescente de personalidades públicas utilizarem tecnologia avançada para criar conteúdo viral. A produção, que apresenta Russ Vought, diretor do Escritório de Gestão e Orçamento, como o “Grim Reaper” (Ceifador), é um reflexo da cultura meme que permeia a política moderna. Com a referência à canção “Don’t Fear the Reaper”, do Blue Öyster Cult, a peça marca um momento em que a política americana e a cultura digital se entrelaçam de maneira peculiar.
Design e especificações
O vídeo, que mostra uma representação sombria do Capitólio dos EUA, é uma criação do Dilley Meme Team, um grupo notório por elaborar conteúdos favoráveis a Trump e que, por vezes, flerta com teorias da conspiração. O design é deliberadamente exagerado, com figuras drapeadas em túnicas escuras e uma trilha sonora envolvente que contrasta com as ações cômicas de Trump, que aparece tocando um sino de vaca fora de ritmo com a música.
Repercussão e aplicações
A repercussão do vídeo foi imediata, suscitando discussões sobre o papel da desinformação e da sátira na política atual. Críticos indicaram que a imagem de Vought como um ceifador pode representar de maneira justa suas intenções de corte de gastos significativos no governo, como ele mesmo declarou: “Queremos que os burocratas sejam afetados traumaticamente”
(“We want bureaucrats to be traumatically affected”). — Russ Vought, Diretor, Escritório de Gestão e Orçamento. Além disso, o uso da inteligência artificial para criar estes vídeos levanta questões éticas sobre a veracidade na comunicação política e as expectativas sobre o que é real ou fabricado, em um ambiente onde a tecnologia evolui rapidamente.
À medida que estes conteúdos geram riso e indignação, eles também refletem uma mudança na maneira como a política é consumida e discutida. A facilidade de produção de mídias sintéticas sugere que, à medida que as eleições se aproximam, poderemos ver um aumento no uso de tais ferramentas, tanto para entretenimento quanto para manipulação informativa.
O futuro promete novidades em um espaço onde a criatividade digital encontra a estratégia política, e o que antes era visto apenas como sátira pode se tornar uma parte regular do discurso público.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)