
São Paulo — InkDesign News —
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou que um “GRANDE ACORDO COMERCIAL” será anunciado nesta quinta-feira (8), possivelmente com o Reino Unido, em um contexto de negociações para aliviar tarifas elevadas que impactam o comércio internacional e o crescimento econômico.
Panorama econômico
As negociações comerciais globais ocorrem em meio a um cenário econômico marcado por inflação persistente, pressões sobre taxas de juros e preocupação com o crescimento do PIB mundial. Desde 2023, os Estados Unidos impuseram tarifas elevadas sobre aços, alumínio e automóveis importados, medidas que visam equilibrar déficits comerciais, mas que também geram tensões com parceiros estratégicos. Paralelamente, o Reino Unido mantém um imposto de 2% sobre serviços digitais que recai sobre empresas de tecnologia americanas, o que tem dificultado o avanço de acordos bilaterais.
Indicadores e análises
O Financial Times revelou que o acordo em negociação entre os EUA e o Reino Unido pode retirar barreiras não tarifárias, incluindo a isenção ou redução do imposto sobre serviços digitais cobrado pelo Reino Unido enquanto os EUA poderiam reduzir tarifas para o Reino Unido, especialmente os 25% sobre aço, alumínio e automóveis. Peter Navarro, principal assessor comercial de Trump, afirmou à CNN que ainda não está definido se o Reino Unido ou a Índia será o parceiro inicial no novo acordo comercial. Navarro destacou que questões internas na Índia podem atrasar as negociações, mas assegurou que “haverá acordos, e serão acordos muito bons para o povo americano” (
“There will be deals, and they will be very good deals for the American people”
“Haverá acordos, e serão acordos muito bons para o povo americano”— Peter Navarro, Assessor Comercial do Governo Trump
).
Impactos e previsões
Especialistas estimam que a flexibilização tarifária deve impulsionar tanto a indústria quanto o consumo, ao reduzir custos para produtores e empresas multinacionais. A possível eliminação do imposto digital poderia beneficiar empresas de tecnologia americanas, enquanto a desoneração de aço e alumínio poderia ajudar fabricantes britânicos a se manterem competitivos. A expectativa é de que o acordo fomente uma diminuição das tensões comerciais globais, contribuindo para a estabilidade dos mercados e para a melhora do ambiente econômico, afetado pela recente volatilidade nos índices globais. Trump declarou em suas redes sociais que o acordo será “o PRIMEIRO DE MUITOS!!!” (
“The FIRST OF MANY!!!”
“O PRIMEIRO DE MUITOS!!!”— Donald Trump, Presidente dos EUA
).
Nas próximas semanas, o avanço das negociações com outros países, como a Coreia do Sul e o Japão, poderá consolidar uma nova fase na política comercial americana, voltada para a redução progressiva de tarifas e ampliação dos acordos bilaterais.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)