Trump afirma que EUA e China se reunirão no momento certo para discutir mercado

Washington — InkDesign News — O presidente Donald Trump afirmou nesta quarta-feira que autoridades chinesas “querem se reunir” para discutir questões comerciais, afirmando que os dois países terão conversas “no momento certo”. A declaração ocorre em meio a divergências sobre o andamento das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, em um cenário marcado por tensões que impactam a inflação e o comércio global.
Panorama econômico
O contexto atual observa um ambiente de incertezas nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Os Estados Unidos, pressionados por desafios internos como a inflação e o teto da dívida, buscam ajustes em suas políticas de comércio exterior. Por outro lado, a China demonstra sinais de dificuldades econômicas, decorrentes da interrupção das negociações e do impacto das tarifas comerciais impostas. Recentemente, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que Pequim “ainda não se envolveu em negociações” formais, o que contrasta com as declarações de Trump.
Indicadores e análises
Segundo Trump, “Eles querem negociar e querem se reunir”
(“They want to negotiate and they want to meet”) — Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos. Durante coletiva no Salão Oval, ao lado do primeiro-ministro canadense Mark Carney, o presidente ressaltou que o encontro ocorrerá “no momento certo”. Porém, ao ser pressionado sobre reuniões já realizadas, Trump admitiu que ainda não houve encontros concretos com representantes chineses, enquanto destacou que a economia de Pequim “sofrendo muito” pela ausência de negociações, evidenciando uma situação de impacto direto no PIB e no desempenho econômico da China.
Já Scott Bessent informou ao Congresso que “a China ainda não se envolveu em negociações”
(“China has not yet engaged in negotiations”) — Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos EUA, destacando a distância entre o discurso oficial e a realidade pragmática das negociações comerciais, fato que gera volatilidade e apreensão nos mercados globais.
Impactos e previsões
As incertezas nas negociações comerciais contribuem para aumentar a volatilidade dos mercados financeiros e tensionar a cadeia global de produção e consumo, influenciando preços e, consequentemente, a inflação. Setores industriais que dependem da exportação e importação entre os dois países enfrentam desafios para planejamento e operação. Analistas destacam que a continuidade dessas tensões pode prolongar o impacto negativo sobre o crescimento econômico global, com reverberações nos índices de produção industrial e no comportamento dos preços ao consumidor.
Especialistas alertam que uma resolução nas negociações poderá acelerar a estabilização econômica, reduzindo as pressões inflacionárias e revigorando o comércio bilateral. “Uma retomada das conversas no momento certo poderá mitigar os efeitos adversos já observados no comércio internacional” indicam estudiosos do tema.
O desdobramento dessas negociações será acompanhado de perto por investidores, formuladores de políticas e o setor produtivo mundial, diante da importância estratégica da relação EUA-China para a economia global e os efeitos em múltiplos indicadores econômicos.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)