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Ciência & Exploração

Telescópio James Webb revela montanha com estrelas em nova imagem de astronomia

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Brasilia — InkDesign News — Astrônomos revelaram uma nova imagem de Pismis 24, um jovem aglomerado estelar a 5.500 anos-luz de distância, no coração da Nebulosa da Lagosta, na constelação de Escorpião. O registro, obtido pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), foi divulgado em 4 de setembro de 2025 e destaca estruturas de gás e poeira moldadas pela radiação de estrelas extremamente massivas.

O Contexto da Pesquisa

Pismis 24 localiza-se em uma região da Via Láctea especialmente fértil para o nascimento de estrelas extremamente massivas e luminosas, um tema recorrente em estudos de evolução estelar. Antes da nova imagem do JWST, astrofísicos já sabiam que o núcleo do aglomerado abrigava alguns dos maiores e mais quentes astros da galáxia. A observação detalhada desse berçário estelar é crucial para entender tanto a origem dessas estrelas quanto os processos de erosão de nuvens de gás interestelar, que influenciam a formação de novas gerações estelares.

Resultados e Metodologia

O JWST registrou pilares e torres de gás que se estendem por até 5,4 anos-luz—aproximadamente 200 sistemas solares enfileirados. Essas estruturas, segundo a Agência Espacial Europeia, são oriundas da ação conjunta de ventos estelares e intensa radiação ultravioleta emanada pelas estrelas jovens e massivas do aglomerado:

“A erosão dentro desses espirais ocorre devido aos fortes ventos estelares e à intensa radiação ultravioleta das estrelas recém-nascidas no aglomerado acima.”
(“Erosion within these spires is caused by powerful stellar winds and ultraviolet radiation from the massive newborn stars in the star cluster above.”)

— Agência Espacial Europeia

O destaque recai sobre a estrela Pismis 24-1. Originalmente considerada um único astro com até 300 vezes a massa do Sol, análise do Telescópio Espacial Hubble em 2006 revelou que o objeto é, na realidade, um sistema binário formado por estrelas com 74 e 66 massas solares cada, ambas entre as mais luminosas da Via Láctea.

A equipe utilizou filtros cromáticos para distinguir as regiões na imagem: ciano indica hidrogênio ionizado e quente; laranja, poeira; vermelho escuro, hidrogênio mais frio e denso; áreas brancas correspondem à luz estelar dispersa pelo pó; e regiões negras marcam densos blocos de gás e poeira impenetráveis até mesmo pelo infravermelho do JWST.

“Como em todas as imagens do JWST, há um código de cores a ser entendido antes de apreciar plenamente o que se vê.”
(“As with all of JWST’s images, there’s a color code to understand before you can fully appreciate what you’re seeing.”)

— NASA, ESA, CSA e STScI

Implicações e Próximos Passos

O mapeamento detalhado de Pismis 24 aprofunda o entendimento sobre mecanismos de formação estelar extrema, áreas cuja influência se estende à dinâmica galáctica e à origem de elementos pesados. Além disso, as estruturas observadas evidenciam que regiões próximas ao Sistema Solar seguem atuando como viveiros de estrelas massivas, com potencial de originação de supernovas e buracos negros no futuro.

Especialistas projetam que a continuidade dos registros pelo JWST, somada a análises espectroscópicas e simulações computacionais, deve aprimorar modelos teóricos sobre ciclos de vida de estrelas gigantes e os efeitos de suas explosões nas gerações seguintes de astros e planetas.

Ao expandir a compreensão de como gigantes estelares se formam, crescem e influenciam seu entorno, astrônomos esperam desvendar novas etapas do ciclo de evolução galáctica e abrir caminho para futuras descobertas sobre o próprio ambiente do sistema solar.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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