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Ciência & Exploração

Tecnologia facilita teste de pressão arterial, indica estudo

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Exeter — InkDesign News — Um novo método desenvolvido por pesquisadores da University of Exeter Medical School, publicado em outubro de 2025 no periódico BMJ Open, promete transformar a mensuração da pressão arterial de pessoas impossibilitadas de realizar o procedimento tradicional no braço. O estudo, financiado pelo National Institute for Health and Care Research (NIHR), analisou dados de mais de 33 mil indivíduos e resultou em um modelo preditivo personalizado, acompanhado de uma calculadora online inovadora.

O Contexto da Pesquisa

Com mais de um bilhão de pessoas vivendo com pressão alta ao redor do mundo, o diagnóstico preciso é fundamental para prevenir doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e problemas renais. Para parte da população — incluindo pessoas com deficiência, amputações ou sequelas de AVC — a medição convencional no braço é impraticável. Sabe-se, contudo, que aferições feitas no tornozelo costumam apresentar valores superiores, dificultando o uso de protocolos estabelecidos, que se baseiam nos números do braço, e isso pode gerar diagnósticos e tratamentos equivocados.

Resultados e Metodologia

Liderado pelo professor Chris Clark, o trabalho do grupo britânico realizou uma meta-análise com 33.710 participantes de diferentes países (média de idade 58 anos; 45% mulheres). Por meio de modelagem estatística, os pesquisadores detectaram relações matemáticas entre as pressões dos braços e dos tornozelos e desenvolveram uma equação preditiva capaz de converter a leitura do tornozelo em um estimador mais fiel da medida braquial. O método, segundo Clark, beneficia ao redor de 2% a mais pacientes na obtenção de resultados precisos:

“Nosso novo método trará uma medição mais precisa para cerca de dois por cento a mais das pessoas. Isso pode parecer pouco, mas pense que um terço dos adultos tem pressão alta e, acima dos 60 anos, esse número passa da metade. Só na Inglaterra, são 38 mil casos novos diagnosticados anualmente pelo NHS Health Check Programme; os dois por cento significam 750 potenciais diagnósticos errados a menos por ano, e dezenas de milhares no mundo todo.”
(“Our new method will give a more accurate blood pressure reading for around two percent more people. This doesn’t sound a big number but remember, around a third of adults have high blood pressure and once you get into your 60s it’s more than half of the adults. The NHS Health Check Programme diagnoses 38,000 new cases annually in England alone, so two percent equates to 750 fewer potential misdiagnoses per year in England, and tens of thousands globally.”)

— Chris Clark, Professor, University of Exeter Medical School

O avanço inclui uma ferramenta online, o ABLE-BP Tool (https://ablebp.research.exeter.ac.uk/), facilitando a interpretação dos resultados para profissionais de saúde e pacientes.

Implicações e Próximos Passos

Especialistas veem a inovação como fundamental para preencher lacunas de cuidado enfrentadas por grupos historicamente excluídos de monitoramento padrão de pressão arterial. No Reino Unido, há até 10 mil adultos com perda dos membros superiores e 75% dos 1,3 milhão de sobreviventes de AVC apresentam dificuldades motoras que inviabilizam o exame no braço.

A importância do novo método também é ressaltada no depoimento da CEO da Stroke Association:

“Uma pessoa sofre um AVC a cada cinco minutos no Reino Unido, sendo que a pressão alta responde por cerca da metade desses casos. Garantir uma medição precisa no tornozelo traz benefícios não só para prevenir o AVC, mas também para a tranquilidade dos sobreviventes dessa condição.”
(“Someone in the UK has a stroke every five minutes, with high blood pressure accounting for around half of those. (…) so receiving an accurate blood pressure reading in the ankle will not only provide benefits in the primary prevention of stroke, but importantly in easing the minds of stroke survivors who are already dealing with the devastating impact of stroke.”)

— Juliet Bouverie OBE, CEO, Stroke Association

Além disso, o projeto recebeu apoio de organizações como a Thalidomide Trust, representando grupos marcados por limitações físicas.

No futuro, espera-se que o método seja validado em maior escala e que diretrizes clínicas internacionais passem a incorporar a conversão do tornozelo, ampliando o acesso a diagnósticos mais justos. Iniciativas como essa são passos essenciais para equidade em saúde e podem repercutir em protocolos adotados no SUS e em outros sistemas nacionais.

Ainda, a discussão aberta por figuras como a apresentadora Sue Kent ressalta as consequências emocionais e práticas de medições imprecisas, reforçando a urgência de soluções acessíveis.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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