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Política

TCU determina ação do INSS após irregularidades detectadas

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Brasília — InkDesign News — O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, em acórdão publicado em junho de 2024, uma série de medidas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para coibir fraudes relativas a descontos indevidos de mensalidades associativas em aposentadorias e pensões, adotando bloqueios automáticos e exigindo comprovações físicas para autorizações suspeitas, em meio a investigações que somam desvios de até R$ 6,3 bilhões.

Contexto político

Desde 2019, cresceu o número de denúncias sobre descontos não autorizados em benefícios do INSS, apontando para uma série de irregularidades envolvendo associações e empréstimos consignados. Em resposta, o TCU recomendou que o INSS bloqueasse automaticamente novos descontos para todos os segurados, independentemente do tempo de concessão do benefício. Também foi solicitada a criação de uma ferramenta que permita ao beneficiário bloquear e desbloquear individualmente tais descontos. Além disso, quando entidades apresentaram número elevado de autorizações não confirmadas, o INSS deve exigir a apresentação física dos termos de filiação e autorização. Essas medidas visam enfrentar o descontrole apontado pelo TCU sobre o processo, que não recepta adequadamente as autorizações, conforme relatório da Polícia Federal.

Reações e debates

No mesmo acórdão, o ministro Aroldo Cedraz flexibilizou a revalidação dos descontos, aceitando documentos simples em substituição à biometria ou assinatura eletrônica, o que gerou críticas internas por abrir margem para irregularidades. Cedraz tem retirado de pauta o julgamento de recursos do INSS e entidades que contestam a auditoria, causando divergência entre ministros.

“Admito que estou muito frustrado com esse caso, pois nós tomamos conhecimento desse escândalo em 2023, adotamos uma medida cautelar em 2024 e estamos em maio de 2025 e não sabemos – porque não há monitoramento feito pelo tribunal – se alguma medida foi cumprida ou não.”

— Bruno Dantas, Ministro do TCU

“O problema é que o acórdão do Tribunal de Contas da União é de junho de 2024, ou seja, quase um ano atrás. E agravo, todos sabemos, não tem efeito suspensivo.”

— Walton Alencar, Ministro do TCU

Desdobramentos e desafios

A investigação da Polícia Federal, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), colocou em exposição um esquema que pode ter desviado valores bilionários em benefícios do INSS, o que intensifica a pressão para efetivação das recomendações do TCU. A falta de julgamento de recursos tem atrasado a aplicação de medidas decisivas, enquanto a necessidade de mecanismos eficazes de controle e transparência permanece urgente para evitar novos prejuízos ao sistema previdenciário.

O avanço dessas medidas será fundamental para assegurar a integridade dos benefícios sociais e restaurar a confiança dos beneficiários no sistema de proteção social. O desenrolar do julgamento no TCU e a implementação rigorosa das determinações poderão definir o rumo da agenda contra fraudes no INSS nos próximos anos.

Fonte: (CNN Brasil – Política)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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