
Washington D.C. — InkDesign News — O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou nesta segunda-feira (12) a continuidade das tarifas de 20% sobre o fentanil, medida que visa conter a crise de opioides e os impactos econômicos associados. Enquanto isso, um acordo recente propõe a redução das tarifas recíprocas entre EUA e China para 10%.
Panorama econômico
Em meio a um cenário econômico global desafiador, as tensões entre EUA e China em relação ao comércio e à saúde pública permanecem. A política de tarifas, implementada há alguns anos, é utilizada como uma ferramenta para lidar com a importação de produtos relacionados ao fentanil, um opioide frequentemente produzido na China. Bessent afirmou:
“Os Estados Unidos, no início deste ano, impuseram 20% relacionadas ao fentanil. Isso ainda existe”
(“The United States, earlier this year, imposed 20% on fentanyl. That still exists.”)— Scott Bessent, Secretário do Tesouro, EUA
. O acordo atual vai além e prevê a mitigar a retaliação comercial por um período de 90 dias.
Indicadores e análises
Com as tarifas sobre o fentanil mantidas, o mercado avalia diversas oscilações. A proposta de redução de tarifas é considerada um passo em direção ao alívio da tensão comercial. Bessent observou que mesmo com a continuidade da tarifa elevada, ambos os países estão comprometidos com a diminuição da carga tarifária, citando a necessidade de
“reduzir a tarifa recíproca e a retaliação relacionada para 10%”
(“reduce the reciprocal tariff and related retaliation to 10%”)— Scott Bessent, Secretário do Tesouro, EUA
.
Impactos e previsões
A manutenção das tarifas sobre o fentanil pode impactar diretamente o setor farmacêutico e a saúde pública nos EUA, ao mesmo tempo que o acordo de redução pode trazer um alívio temporário nas cadeias de suprimento e nos índices de inflação. A análise dos especialistas sugere que a medida pode resultar em um aumento na competitividade do mercado, mas também apresenta riscos associados ao fortalecimento dos retalhos comerciais se as negociações não forem bem-sucedidas.
O futuro das negociações entre EUA e China se mostra promissor, no entanto, o compromisso de ambas as nações em avançar na redução tarifária é um ponto crucial. O desenrolar desse cenário pode indicar uma melhora nas relações comerciais e um impacto na recuperação econômica global.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)