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Política

Tarcísio defende governo classificar PCC e CV como terroristas

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Nova York, EUA — InkDesign News — O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta segunda-feira (12) em Nova York a classificação de facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), como organizações terroristas, reforçando seu posicionamento na busca por estratégias mais duras no combate ao crime organizado.

Contexto político

O debate sobre a qualificação de facções criminosas como grupos terroristas tem ganhado destaque no cenário político brasileiro. Na semana passada, representantes do governo americano em Brasília e técnicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) orientaram que, segundo a legislação brasileira, facções como PCC e CV não podem ser enquadradas como organizações terroristas, mas sim como grupos criminosos. A Lei Antiterrorismo (Lei nº 13.260/2016) define o terrorismo como a prática de atos motivados por xenofobia, discriminação ou preconceito, e não abarca o crime organizado tradicional.

Historicamente, desde novembro de 2024, após o assassinato de um delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos, Tarcísio já manifestava a necessidade de endurecer as medidas legais e incluir o crime organizado na definição de terrorismo, buscando alterar o tratamento dado a essas organizações no país.

Reações e debates

“Eu acho que a gente tem que endurecer. O combate ao crime organizado, tem que tratar grupos criminosos, tratar o crime organizado realmente como grupo terrorista. Se não aumentar o custo do crime, a gente diminui as nossas chances de ter efetividade nesse combate.”

— Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo

Por outro lado, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, argumenta que a mudança na legislação brasileira não traria vantagens e poderia ser prejudicial ao país, pois a classificação poderia acarretar sanções por parte do governo americano.

“É uma declaração (de que as facções são terroristas) que permitiria sanções e tudo mais por parte do governo americano em relação ao Brasil. Então, é prejudicial ao Brasil.”

— Mário Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública

Nos Estados Unidos, a definição de terrorismo é mais ampla e permite classificar grupos envolvidos em tráfico internacional e violência organizada como terroristas, com um sistema penal mais rigoroso. A gestão Trump vinha buscando enquadrar grupos criminosos latino-americanos, como a facção venezuelana Tren de Aragua, dentro dessa classificação.

Desdobramentos e desafios

A divergência entre as interpretações brasileira e americana sobre o enquadramento do crime organizado como terrorismo impõe desafios para a cooperação internacional e a formulação de políticas de segurança pública. O debate envolve o equilíbrio entre endurecimento das leis e possíveis impactos diplomáticos e legais, sobretudo em relação a sanções estrangeiras. O próximo passo reside na articulação legislativa e no diálogo entre os poderes e esferas governamentais para definir medidas eficazes contra o crime organizado, sem comprometer interesses estratégicos do país.

Além disso, o tema deve continuar a mobilizar setores políticos e empresariais, como evidenciado no evento Diálogos Esfera, onde se discutem transformações e desafios do Brasil, refletindo na construção de um marco regulatório que contemple a complexidade da segurança pública.

O futuro da agenda depende da capacidade de diálogo entre os governos federal, estaduais e parceiros internacionais, visando atualização legislativa e cooperação prática no combate às facções criminosas e suas conexões transnacionais.

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Fonte: (CNN Brasil – Política)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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