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Saúde

SUS reduz acesso a mamógrafos e compromete prevenção do câncer de mama

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Brasília — InkDesign News — Um relatório do Atlas da Radiologia no Brasil destaca os desafios do acesso ao rastreamento e tratamento do câncer de mama, revelando disparidades significativas entre os sistemas público e privado de saúde no país.

Contexto e objetivos

O câncer de mama representa um grave problema de saúde no Brasil, onde mais de 73 mil mulheres recebem diagnóstico anualmente. Apesar da existência de 6.826 mamógrafos, apenas 24% da população-alvo é atendida, em contraste com a meta de 70% recomendada pela Organização Mundial da Saúde. As diretrizes ampliadas do Ministério da Saúde para o rastreamento, que agora incluem mulheres de 40 a 49 anos, visam melhorar esses índices.

Metodologia e resultados

De acordo com o relatório do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), 96% dos mamógrafos estão em funcionamento, mas a distribuição é desigual. Enquanto existem 2,13 aparelhos por 100 mil habitantes dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS), esse número quase triplica para a saúde suplementar, onde alcança 6,54 mamógrafos. A desigualdade é particularmente intensa no Acre, onde há 35,38 mamógrafos na rede privada, em comparação com 0,84 no SUS.

“Todos os estados têm número suficiente de aparelhos para o exame. Mas um conjunto de gargalos dificultam o acesso e geram subutilização”
(“All states have sufficient numbers of machines for exams. But a set of bottlenecks hinders access and causes underutilization.”)

— Ivie Braga de Paula, Coordenadora da Comissão Nacional de Mamografia, CBR

Implicações para a saúde pública

As disparidades regionais são alarmantes, com Roraima apresentando a menor proporção de mamógrafos (1,53 por 100 mil), em contraste com a Paraíba, que lidera com 4,32. Esses dados indicam que, mesmo onde os recursos estão disponíveis, problemas logísticos e de informação podem limitar o acesso, especialmente em áreas remotas. “Há problemas de informação, de comunicação, de acesso e logística, principalmente na Região Norte” explica Ivie, enfatizando a necessidade de estratégias para atender populações carentes e melhorar a taxa de cobertura de mamografias.

As recomendações para políticas públicas devem focar na ampliação do acesso e na conscientização sobre a importância do rastreamento precoce, essencial para aumentar as taxas de cura, especialmente em diagnósticos precoces, onde a chance de cura chega a 95%.

Fonte: (Agência Brasil – Saúde)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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