
Brasília — InkDesign News — Uma recente portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União em 15 de maio de 2025, estabelece a ampliação do uso da donepezila para pacientes com formas graves da doença de Alzheimer via Sistema Único de Saúde (SUS).
Contexto e objetivos
A doença de Alzheimer representa um desafio crescente de saúde pública no Brasil, caracterizando-se como uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o comportamento e a autonomia dos indivíduos. Até o momento, a donepezila, uma medicação que contribui para a preservação das funções cognitivas, estava disponível apenas para casos leves ou moderados da doença. Com a nova diretriz, espera-se que pacientes com formas avançadas também tenham acesso ao tratamento, objetivando melhorar a qualidade de vida e minimizar a progressão dos sintomas.
Metodologia e resultados
A decisão de ampliar o uso da donepezila surgiu durante a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença de Alzheimer, liderada pelo próprio Ministério da Saúde. A expectativa é que cerca de 10 mil pessoas se beneficiem no primeiro ano com a nova oferta. Os estudos que apoiaram essa iniciativa foram apresentados à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e indicaram que o tratamento contínuo pode melhorar sintomas como agitação, apatia e confusão, contribuindo para um retardamento na institucionalização dos pacientes.
“O cuidado contínuo por meio desses medicamentos auxilia na redução de sintomas da doença, como confusão mental, apatia e alterações de comportamento nos pacientes.”
(“The continuous care through these medications helps reduce symptoms of the disease, such as mental confusion, apathy, and behavioral changes in patients.”)— Nota do Ministério da Saúde
Implicações para a saúde pública
A ampliação do acesso à donepezila reflete uma resposta importante e necessária às crescentes demandas da população afetada por Alzheimer. Com a incidência da doença cada vez mais relevante, as políticas públicas de saúde precisam se adaptar para oferecer suporte e tratamento adequados. A implementação da nova diretriz requer um planejamento estratégico, incluindo a capacitação dos profissionais de saúde e a divulgação adequada para o público-alvo.
“Nos estágios graves, o cuidado precisa ser ainda mais presente e o acesso a medicamentos eficazes se torna um aliado fundamental.”
(“In severe stages, care needs to be even more present, and access to effective medications becomes a fundamental ally.”)— Nota do Ministério da Saúde
Em síntese, a ampliação no tratamento da doença de Alzheimer representa um avanço na abordagem terapêutica e uma expectativa promissora para os próximos anos, visando garantir melhor qualidade de vida aos afetados.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)