São Paulo — InkDesign News — Nos últimos dias, o estado de São Paulo registrou alarmantes casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, resultando em duas mortes, o que levou a associações de bebidas e profissionais de saúde a emitirem alertas sobre os perigos e riscos dessa prática ilegal.
Contexto e objetivos
A adulteração de bebidas alcoólicas com metanol é um problema crescente, especialmente em contextos onde o consumo de bebidas ilegais é comum. Neste cenário, a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) e a Associação Brasileira de Neuro-oftalmologia (ABNO) têm se preocupado com a segurança do consumidor. O objetivo principal é sensibilizar e informar o público sobre os perigos associados ao consumo de bebidas adulteradas, além de fomentar o combate ao mercado ilegal.
Metodologia e resultados
Os dados recolhidos pelas associações revelam que, entre os últimos 25 dias, nove indivíduos apresentaram sinais de intoxicação após o consumo de álcool adulterado. A ABNO destaca que os sintomas de intoxicação podem surgir entre 12 a 24 horas após a ingestão, incluindo “dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, confusão mental e, principalmente, visão turva repentina ou até cegueira.” O diagnóstico é feito a partir da história clínica do paciente, além de exames de sangue e de imagem, enquanto o tratamento requer intervenções imediatas, incluindo o uso de antídotos e, em casos críticos, hemodiálise.
“A entidade atua fortemente no combate ao mercado ilegal de bebidas, na orientação sobre o cumprimento das exigências técnicas e regulatórias do setor e na promoção do consumo responsável.”
(“The entity acts strongly against the illegal beverage market, guiding compliance with technical and regulatory requirements of the sector and promoting responsible consumption.”)— Associação Brasileira de Bebidas
Implicações para a saúde pública
As implicações dessa situação são profundas para a saúde pública. O consumo de bebidas alcoólicas adulteradas não só compromete a vida dos indivíduos afetados, mas também gera um ônus significativo para os sistemas de saúde locais. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) já publicaram diretrizes para intensificar os esforços de fiscalização nos estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas.
“A Abrabe reitera o compromisso com a proteção do consumidor e com a defesa do mercado legal, seguro e responsável e seguirá contribuindo com os Governos Federal e Estadual para proteção da população.”
(“Abrabe reiterates its commitment to consumer protection and defense of the legal, safe and responsible market and will continue to contribute to Federal and State Governments to protect the population.”)— Associação Brasileira de Bebidas
O fortalecimento das campanhas de conscientização sobre os riscos do metanol e a repressão ao tráfico de bebidas adulteradas são passos urgentes. O setor da saúde e autoridades competentes devem permanecer atentos, buscando estratégias que melhorem a segurança alimentar e a saúde pública no estado.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)
